São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

"Le Monde" apoia

lemonde.fr
Na capa do jornal francês, o editorial em defesa de Lula

O jornal francês chegou às bancas ontem à tarde com o editorial "Brasil de Lula em todas as frentes".
Abrindo, "Lula cá, Lula lá! O mundo se maravilha com as declarações do presidente brasileiro e com os grandes feitos, não só nos campos de futebol, de seus concidadãos". Diz que ele "encarna o Brasil em plena forma" e cita o acordo em Teerã, "o crescimento que rivaliza com a China e a Índia", "o celeiro do mundo", Petrobras, Embraer. Diz que o país é "brilhantemente representado por seu ministro Celso Amorim" e virou "o verdadeiro porta-voz dos emergentes".
"Lula poderá apresentar candidatura à Secretaria-Geral da ONU", conclui o jornal, comentando: "Ainda ouviremos falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Ainda ouviremos falar do Brasil que começa seus Trinta Gloriosos", referência às três décadas de crescimento ocidental pós-guerra.




Sinal dos tempos
No UOL, "Lula comemora entrega de documento do Irã à agência de energia da ONU como segunda vitória". E o americano "Christian Science Monitor" destacou artigo do ex-agente da CIA Graham E. Fuller, avaliando que "Brasil e Turquia são freios e contrapesos vitais". Cobrou apoio às "ações de dois países responsáveis, democráticos e racionais", que romperam "décadas de tolice na política para o Irã". Para ele, "sinal dos tempos".

Mancha
Já o "New York Times" postou à noite "Acordo no Irã é visto como mancha no legado de líder brasileiro", do correspondente Alexei Barrionuevo. Cita os jornalistas Clóvis Rossi, que escreveu na Folha que Lula "cobriu de sangue" o Brasil, referindo-se aos dissidentes do Irã, e Paulo Sotero.
E o "El País" publicou texto do ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda atacando o acordo e Lula _que "obtém pouco no âmbito externo, além das manchetes".

//QUERO SER BRIC
Do "China Daily" ao "New York Times", o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse na abertura do Diálogo Estratégico China-EUA que os dois, "junto com Brasil, Índia e outros emergentes, estão em posição muito mais forte hoje para superar os desafios" pós-crise financeira.
No relato do "NYT", "em vez de identificar os EUA com a Europa, Geithner declarou que os EUA estão se aguentando, junto com os grandes emergentes, como o Brasil, a Índia e a China".

ft.com
O americano Zoellick no "Financial Times", em chamada para o artigo "Aprendam com o mundo em desenvolvimento

Lições
No "FT", o presidente do Banco Mundial, Roberto Zoellick, sugere aos europeus que estudem América Latina e outros e avisa: "Estamos diante da mudança para a economia global multipolar, com perspectiva melhor nos países em desenvolvimento. [Mas] não se trata de o vencedor levar tudo. A aceleração da mudança pode ajudar os desenvolvidos".

Alemanha atrás
O mesmo "FT" publica hoje especial sobre a indústria automobilística do Brasil, destacando que o país "deve passar a Alemanha na liga global de vendas", tornando-se "o quarto maior mercado". O enviado John Reed, em relato on-line, diz que o Brasil tem relativamente "poucos carros luxuosos nas ruas" e prefere "pequeno e barato".

thedailystar.net
"MAIS LOUCOS"
O principal jornal de Bangladesh, "Daily Star", destacou no domingo o confronto entre torcedores fanáticos do Brasil e da Argentina no país. Houve 30 feridos. Na charge, Maradona diz a Dunga que "eles são mais loucos do que nós"



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