São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011

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Ministro se torna réu em ação por improbidade

Pimentel é acusado de superfaturamento em BH

RAPHAEL VELEDA
DE BELO HORIZONTE

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, se tornou réu em uma ação civil pública da Justiça de Minas Gerais por causa de um suposto superfaturamento na construção de casas populares quando era prefeito de Belo Horizonte, em 2004.
Segundo o Ministério Público Estadual, autor da denúncia, Pimentel fechou convênio para a construção de 1.500 moradias por R$ 12,7 milhões, mas pagou R$ 26,7 milhões por 678 unidades.
A defesa do ministro questiona a "boa fé do promotor" que fez a denúncia.
Ao aceitar a ação, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 5,2 milhões em bens da HAP Engenharia, responsável pela construção dos imóveis.
A denúncia diz também que a empresa doou R$ 235 mil à campanha de reeleição de Pimentel à prefeitura.
O negócio foi fechado sem licitação. O dinheiro foi repassado para a HAP por convênio entre a prefeitura e a Ação Social Arquidiocesana.
O procurador-geral de Belo Horizonte, Marco Antônio Teixeira, que representa Pimentel, afirma que não houve irregularidades. "Quando o convênio foi fechado ele era secretário de Fazenda e não tinha poder de decisão. [O promotor] fez uma condução de forma distorcida."
A HAP negou as acusações e disse que vai recorrer do bloqueio de seus bens.


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