São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Cai Embraer

Na escalada do "Jornal Nacional", "43 morrem na queda de um avião da Embraer na China". Antes, manchete do G1, "42 morrem em avião da Embraer". Na Folha.com, "Acidente com avião da Embraer mata 42". O UOL evitou citar a Embraer nos enunciados, "Acidente com avião na China mata 43; 53 são resgatados". E o iG priorizava os resgatados, "49 sobrevivem a queda de avião na China". O "China Daily" deu mortos e resgatados, falando no texto do "jato E-190 fabricado pelo conglomerado brasileiro Embraer". Citou que "não há relato oficial", porém "Hua Jingwei, chefe de publicidade do PCC da cidade de Yichun, disse que o jato se quebrou em duas partes ao se aproximar da pista e alguns passageiros foram jogados para fora antes da queda". Nos EUA, o "Wall Street Journal" foi o que deu mais atenção, citando a queda nas ações http://online.wsj.com/article/BT-CO-20100824-711542.html da Embraer.




Embraer ágil
Por coincidência, o "Financial Times" postou ontem uma longa análise de Don Sull, da London Business School, elogiando e detalhando os passos que permitiram "aumentar dramaticamente a agilidade da Embraer", que havia nascido estatal.

Hércules latino
Por agências e jornais chilenos como "El Mercurio", "Brasil e Chile fabricarão avião de carga que poderia substituir o Hércules americano", em colaboração da Embraer com a chilena Enaer, parte da busca por uma "indústria de defesa sul-americana".

ft.com
Na ilustração, Papandreu, da Grécia, olha Lula, do Brasil

LIÇÕES DO BRASIL
Em coluna, Alan Beattie, editor de economia internacional do "FT", detalhou as "Lições fiscais do Brasil à Grécia". Diz que o primeiro-ministro George Papandreu "deveria olhar através do Atlântico para o presidente Lula". Este "assumiu em meio ao pânico de falência governamental iminente, o país já tendo recebido o maior empréstimo da história do FMI, e adotou meta apertada para o superavit fiscal, até maior do que o Fundo havia pedido". Entre as lições seguintes, "todas extremamente úteis numa região em que a alternativa é o populismo de Hugo Chávez", cita o "alívio da pobreza através de emprego e Bolsa Família". Em suma, "social democracia como deve ser feita, o que a Europa Ocidental poderia usar urgentemente".

A febre continua
Na home do "FT", "Febre de especulação no Brasil não dá sinais de ceder", com os investidores "apostando que os preços habitacionais vão continuar subindo". Abrindo a reportagem, "dependendo de onde você olha, o mercado imobiliário está diante de umlongo futuro de crescimento estável; ou é uma bolha prestes a estourar".

"Populista"
A agência Reuters despachou longa análise de Reese Ewing contra as "manifestações populistas do governo", mais precisamente de Lula, por seu questionamento da propriedade estrangeira de terras. Diz que o "papel essencial" do país como provedor de alimento está "sob risco", pois "fundos estrangeiros já paralisaram as aquisições".

"THE PRESIDENT RESPONDS"
Publicada em tabloides como "Meia Hora", a coluna "O Presidente Responde" foi parar em despachos de Bloomberg, Reuters e no site do "WSJ", atentos a qualquer sinal do eventual governo Dilma Rousseff. Nos títulos, "Lula afirma que a taxa de juros no Brasil vai cair de 'forma responsável' com o tempo". Na coluna original, foi resposta a Maria Aparecida Machado, "microempresária de Ribeirão Preto".

oilandglory.foreignpolicy.com
PODE?
Em meio ao noticiário da Petrobras, a home page da "Foreign Policy" questiona, "O Brasil pode cuidar [handle] do seu 'boom' de petróleo?". Foca a Petrobras, mais precisamente

TUDO ACABADO?
Na propaganda eleitoral, ontem, José Serra esqueceu Lula e já questiona Dilma Rousseff sem trégua. Mas à noite o correspondente Jonathan Wheatley postou no "FT" a análise "Eleições no Brasil: tudo acabado, fora a votação?". Citando pesquisas, diz que faltam 40 dias, "longo tempo em política, mas é difícil imaginar qualquer outro resultado que não uma vitória sonora para Dilma". Anota que "a campanha de Serra está em desordem", o que permitiu a Dilma "se postar como paladina da responsabilidade fiscal".



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