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FOCO
Reforma no Planalto termina com o orçamento estourado
JOHANNA NUBLAT
SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
O presidente Lula volta hoje a despachar no Palácio do
Planalto, após uma reforma
mais cara e longa que o estimado originalmente, e que foi
entregue com imperfeições.
O custo inicial, R$ 76 milhões, passou para R$ 98 milhões no meio da obra. Acabou em R$ 111 milhões, estourando em R$ 1 milhão o limite previsto no orçamento.
Com quatro meses de atraso, a obra foi dada por encerrada com problemas de acabamento. Na entrada principal, no térreo, há deformações no teto de gesso, com irregularidades na pintura.
No mezanino, a parede de
espelhos que deveria refletir
o Supremo Tribunal Federal,
na outra ponta da Praça dos
Três Poderes, distorce as
imagens da rua.
Há desnível na entrada de
algumas salas e banheiros.
Responsável pela obra, o
Ministério da Defesa foi procurado para falar dos problemas, mas não se manifestou.
A ideia da reforma era acabar com "puxadinhos" criados em vários governos e restabelecer o perfil de palácio,
com menos salas e servidores
-de 590 funcionários para
350, entre eles cinco ministros. Acolhe ainda o gabinete
da primeira-dama e assessorias da Presidência.
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