Para senador, Dilma já está no turno final e Serra está em queda

ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE

Em apelo para que a eleição presidencial vá ao segundo turno, o senador Pedro Simon (PMDB) anunciou ontem seu apoio à candidata Marina Silva (PV).
Simon recebeu Marina em sua casa, na capital gaúcha, para um ato com jornalistas.
Apesar de seu partido ter a vice-presidência na chapa de Dilma Rousseff (PT), com o deputado Michel Temer, Simon afirmou que sua decisão era calcada em uma convicção pessoal, e que representava apenas a "si mesmo", não outros peemedebistas.
"Dilma já está no segundo turno", afirmou ele, que há poucos meses quase declarou apoio à petista. Simon e Marina são colegas de Senado e, segundo ele, "amigos de vida inteira". Simon destacou a biografia de Marina como "emocionante".
Pedro Simon é da ala do PMDB gaúcho contrária a uma aliança com o PT. No Estado, os dois partidos disputam o governo com os dois principais nomes na disputa, Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB), que ficou neutro na disputa nacional.
Segundo pesquisa Datafolha, se as eleições fossem hoje, Dilma venceria ainda no primeiro turno. No Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), também venceria em 3 de outubro, segundo pesquisas.
"Em todas as pesquisas, metade diz que não tem ainda candidato... Espero a Dilma e a Marina no segundo turno", disse Simon, que afirmou que o candidato tucano, José Serra, "foi caindo, caindo, caindo...".
Marina comemorou o apoio e afirmou que "hoje [ontem] é o dia dos gaúchos" mostrarem que estão com ela. Além de Simon, a modelo Gisele Bündchen também declarou seu voto na verde.
"Não podemos, em razão dos acertos, ter uma atitude complacente com os erros. Meu projeto é o segundo turno viável", disse Marina.


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