São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011

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OUTRO LADO

Modificar obras é natural, afirma governo

União diz monitorar com atenção projetos da Copa, que balanço é retrato atual e espera mais impulso em obras

DE SÃO PAULO

"Obras de infraestrutura estão sujeitas a interferências externas de natureza diversa, de modo que é natural ocorrer alterações no decorrer do processo de implantação."
Essa é a explicação do governo federal para mudanças em cronogramas de projetos de mobilidade urbana nas cidades-sede da Copa, assim como a defasagem de pontos do balanço do Mundial.
A resposta foi dada pelos ministérios do Esporte, do Planejamento e das Cidades.
Os prazos das obras foram fornecidos pelos governos locais, estadual e municipal, disseram as pastas.
De acordo com o governo federal, o documento reflete "o avanço das obras até aquele momento de divulgação". E explicou que, além disso, existe um monitoramento constante.
O governo reafirmou prazos para início e conclusão de obras nos projetos de mobilidade urbana de Recife e do monotrilho de Manaus.
Em relação ao VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá, os ministérios afirmaram estar monitorando o cronograma proposto pelo governo de Mato Grosso.
Sobre o projeto de mobilidade de Salvador, a informação é que "as três esferas de governo estão em fase final de entendimentos no âmbito do PAC de Mobilidade Grande Cidade e, em breve, será anunciada a solução a ser adotada para o município".
O projeto foi alterado, com troca de ônibus por metrô.
Em uma análise geral das obras de mobilidade urbana, o governo diz que "existem níveis diferenciados de andamento, dependendo da cidade e do tamanho do projeto". E avalia que "alguns temas dentro da mobilidade urbana exigem atenção".
Mas o governo disse que "existe um compromisso das cidades para dar mais impulso ao andamento das obras".
Em relação aos estádios, o governo só admite revisão do prazo de entrega do Maracanã, feito após a divulgação do balanço da Copa. Os outros dados são de responsabilidade de Estados e prefeituras.
Mas os ministérios ressaltaram a parceria com eles "de modo a garantir a entrega das obras no prazo estipulado".
Não há previsão de exclusão de obra do programa do governo e o próximo balanço sairá em janeiro de 2012. (MARIANA BARBOSA E RODRIGO MATTOS)


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