São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2011

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OUTRO LADO

Pasta diz que Orlando seguiu parecer técnico

DE BRASÍLIA

O Ministério do Esporte afirmou que Orlando Silva reduziu o índice de aplicação de recursos pela ONG porque a área técnica foi favorável, além da "indicação da prerrogativa do ministro de reduzir a contrapartida".
O parecer da área técnica afirma que, com o "poder discricionário do ministro de reduzir a contrapartida", submetia a minuta do convênio com a entidade para consideração dos superiores.
O documento, contudo, não sugere que o valor de contrapartida deve ser alterado e não cita os valores iniciais a serem reduzidos.
O Manual de Convênios da pasta de 2006 recomendava, para aquele ano, de 10% a 20% para entidades do Distrito Federal.
De acordo com o ministério, não havia um valor mínimo ou máximo a ser exigido de ONGs nos convênios firmados em 2006, tampouco uma contrapartida inicial.
"Em 2006, a Lei de Diretrizes Orçamentárias não exigia oferta de contrapartida, e os percentuais ficavam a critério das partes."
Segundo o Ministério, como não havia a exigência de contrapartida, "reproduziu-se no caso o procedimento adotado em convênios com entidades públicas".
Sobre a obtenção pela ONG de contrapartida menor que a média, a pasta disse que "não havia obrigação de equiparação dos percentuais de contrapartida".



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