São Paulo, quarta-feira, 26 de janeiro de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Autocratas na mira Culminando os protestos contra autocratas pró-americanos no Iêmen, na Jordânia e até na Arábia Saudita, esta com ativistas queimando os próprios corpos, todos com cobertura restrita às agências, a violência tomou ontem o Egito -e chegou, afinal, às manchetes ocidentais. O site do britânico "Guardian" entrou logo cedo "ao vivo" e a BBC World transmitiu do Cairo, mas o "New York Times", a CNN e outros americanos resistiram até a noite. Do canal Al Jazeera à revista "The New Yorker", análises vinham alertando para o risco de se repetir em outras ditaduras árabes a revolta na Tunísia, que levou à fuga de seu presidente para a Arábia Saudita. Os avisos citavam a opressão de décadas conjugada à "deterioração econômica" pós-crise. "FACEBOOK REVOLUTION"?
Todos ecoam a capa da "Foreign Affairs" de janeiro/fevereiro, destacando Clay Shirky, da New York University, para quem que "as ferramentas de mídia social tornam possível para os manifestantes questionarem seus governos". O próprio site da revista já tratou de destacar um outro lado, afirmando que "não há evidência" para a tese. FÉ NO GOVERNO (E NO CAPITAL)
Nos destaques, a confiança dos americanos nas empresas privadas caiu "fortemente" em um ano, de 54% para 46%. Caiu também a confiança no governo, de 46% para 40%. Por outro lado, a revista aponta "níveis marcadamente altos de confiança nos governos no Brasil, 85% neste ano contra 39% em 2010, e na China, 88% contra 74%". E no Brasil a confiança nas empresas privadas aumentou para 81%, contra 62% em 2010. LONDRES EM CHOQUE Em meio à revolta no Egito e às indicações do Oscar para "O Discurso do Rei", todo o alto da home do londrino "FT" foi ontem para o "choque" do encolhimento de 0,5% da economia do Reino Unido, no último trimestre de 2011. Usando a mesma expressão, "choque", foi destaque também de "Economist", "Guardian", "Telegraph" e outros britânicos. E as análises já especulam com "estagflação", estagnação com inflação, e "forte risco de segundo mergulho recessivo". A NOVA DANÇA
No segundo texto de maior destaque, com foto de Guido Mantega, Alan Beattie faz um resumo sobre os meses de "guerra cambial" e avalia que ela "ainda é mais uma possibilidade do que uma realidade, até o momento". No texto sobre América Latina, focado no Brasil, John Paul Rathbone escreve que a região "precisa aprender a gerenciar seu êxito", que trouxe problemas como a entrada de capital. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Alckmin sai em defesa de aliado condenado pelo STJ Próximo Texto: Assembleia de SP vai priorizar projetos sobre cargos Índice | Comunicar Erros |
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