São Paulo, sábado, 26 de março de 2011 |
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Para economista, próximos 20 anos são chance para eliminar pobreza DE BRASÍLIA Os próximos 20 anos serão a melhor -e talvez a última- oportunidade para a eliminação da extrema pobreza no país, na avaliação do economista Paulo Tafner. Ao longo da maior parte desse período, a população em idade ativa, que tem entre 15 e 60 anos, vai se manter em crescimento, o que contribuirá para a melhora da renda. No final da próxima década, esse contingente deve começar a cair, enquanto o de idosos continuará em alta. "Se nós não erradicarmos a pobreza até lá, seremos velhos e pobres", diz Tafner, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e secretário-executivo da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. O economista defende a reformulação dos orçamentos da área social. O inevitável aumento das despesas públicas em previdência, saúde e educação, avalia, será pouco eficiente para a parcela mais carente da população. Por esse raciocínio, os idosos com benefícios vinculados ao salário mínimo já estão a salvo da miséria. Na educação, o gasto por estudante no ensino superior supera a média dos países ricos. Tafner propõe que os benefícios assistenciais sejam desvinculados do piso salarial e que o ensino superior deixe de receber recursos adicionais até igualar os padrões de custo do mundo desenvolvido. Os recursos obtidos seriam direcionados ao Bolsa Família ou a algum programa similar. Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Presidente do BC tenta aplacar céticos Índice | Comunicar Erros |
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