São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011

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OUTRO LADO

Pasta justifica atuação e nega desprestígio

DE BRASÍLIA

O ministro do Turismo, Pedro Novais, minimizou, por meio da assessoria de imprensa da pasta, o fato de ter assinado apenas uma portaria em seis meses de gestão.
A assessoria da pasta diz que o novo sistema de classificação hoteleira -único ato oficial assinado por ele no cargo- "exigiu revisões que foram orientadas pelo próprio ministro" e que ele "agiu com todo o rigor para que a portaria fosse um ato jurídico tecnicamente perfeito".
Quanto a um suposto desprestígio de Novais com a presidente Dilma Rousseff, evidenciado no fato de o ministro nunca ter sido recebido individualmente por ela e pelo corte de 84% no orçamento da pasta, a assessoria também minimiza.
"O corte orçamentário, neste início de ano, era fundamental. Assim como aconteceu no ano passado, recursos serão liberados", afirma a assessoria, por e-mail.
O ministério também argumenta que, apesar de Novais não ter sido recebido por Dilma, ele esteve presente em todas as reuniões do Grupo Gestor da Copa no Palácio do Planalto.
O Ministério do Turismo afirma, ainda, que os encontros com parlamentares ocorrem sempre depois das 17h, "exatamente para privilegiar, das 8h45 às 17h, outras ações do ministério". A reportagem, no entanto, verificou diversos casos de audiências no meio do dia.
A Folha perguntou ao ministro qual nota ele daria a si próprio nesses seis primeiros meses de gestão. O ministério não respondeu.


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