São Paulo, segunda-feira, 26 de julho de 2010

Texto Anterior | Índice

Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

"The War Logs"

Há meses, desde que foi divulgado o vídeo de um ataque de helicóptero a civis iraquianos, se noticia que o site Wikileaks obteve dezenas de milhares de documentos da guerra no Afeganistão.
Ontem, por volta das 18h30 no Brasil, o londrino "Guardian" postou "Os registros da guerra" sob a manchete "Vazamento maciço de arquivos secretos expõe a verdadeira guerra no Afeganistão". Abaixo, "Centenas de civis mortos por soldados da coalizão". O jornal já postou editorial dizendo que "a imagem não retocada revela cenário muito diferente".
A alemã "Der Spiegel", também em acordo com o Wikileaks, postou a manchete "Vazamento explosivo dá imagem da guerra por aqueles que a lutam - Um quadro sombrio". Destaca "Os caçadores secretos", sobre unidades de assassinato cujos erros mataram crianças, e "Ingenuidade alemã", sobre "o crescente problema" para as tropas do país.

 

Por fim, meia hora depois do "Guardian", entrou o "New York Times" com a manchete "Espionagem do Paquistão ajuda os insurgentes, afirmam relatórios". Em chamada abaixo, "Cenário é mais desanimador do que na representação oficial".
O "Guardian" relatou o esforço do Pentágono em conter a publicação e ouviu o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que diz ter recebido "nova pilha de "material de alta qualidade'".

guardian.co.uk
Na home do "Guardian", o logo "Os registros da guerra"



Channel 2/latimes.com
MAIS UMA? Um ex-diretor da CIA falou à CNN que o ataque ao Irã está mais próximo. E o presidente Obama, em entrevista a canal israelense postada no "Los Angeles Times", garante que não tirou "alternativa da mesa"

NOVA ORDEM

O chanceler Celso Amorim e seu colega turco "conclamam Irã a ser flexível nas negociações", no enunciado de agências como France Presse e do canal Al Jazeera, que descreveu que "até aqui o acordo tem sido cumprido à letra".
Ecoou em destaque no "Wall Street Journal", afirmando que o Irã aceita negociar "imediatamente", e no "Financial Times", acrescentando a informação de que a Turquia resolveu não respeitar as sanções de EUA e Europa ao Irã, só as da ONU.
A cobertura sublinha, de Amorim: "As pessoas falam em uma nova ordem. Nós estamos tentando de algum jeito construir essa nova ordem, mas alguns ainda estão um pouco abalados por essa possibilidade".
Por aqui, ecoou na home da estatal Agência Brasil, com a chamada "Irã deve garantir ao mundo que programa nuclear tem fins pacíficos, diz Amorim", e por portais como G1.

wsj.com
No alto da home do "WSJ", Amorim com os colegas da Turquia e do Irã

URIBE VS. SANTOS

Manchete na BBC Brasil e submanchete do UOL, "Chávez suspende viagem por ameaça de ataque da Colômbia". A mesma BBC Brasil postou reportagem com analistas de Venezuela e Colômbia, dizendo que "Álvaro Uribe dificulta a reaproximação de seu sucessor, Juan Manuel Santos, com o vizinho".
Na "Economist" desta semana, "Uribe tenta minar o esforço de reconciliação do sucessor com o governo da Venezuela". Diz que o futuro presidente avisou, em reunião com o atual: "Você governa até dia 7". Ou seja, "nem um dia mais".
No editorial "Deixe Santos ser Santos", a "Economist" elogia Uribe , mas acrescenta que "a consolidação requer mudança" e que ele "ameaça ser o pior inimigo de Santos".

David Simonds/economist.com
Na charge da "Economist", Uribe entre Santos e Chávez


Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


Texto Anterior: Mato Grosso: Contra construção de hidrelétrica, índios fazem ao menos 200 reféns
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.