São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Obama vs. China

A uma semana da eleição nos EUA, na manchete on-line do "New York Times", "Adotando postura mais dura contra China, Obama alinha aliados" e "constrói coalizões para confrontar China".
Foi após encontro de última hora do secretário do Tesouro com o vice-premiê chinês "no aeroporto de Qingdao", como destacou o "China Daily", dizendo ter havido um "acordo de princípio" sobre o câmbio. Segundo o "NYT", citando "funcionários", não houve -e Obama "concluiu que a China não tem intenção de trabalhar com os EUA em questões como câmbio e segurança". Os "funcionários" veem "triunfalismo chinês e alarmante perda de confiança", o que levou os EUA a "revigorar alianças de Guerra Fria com Japão e Coreia do Sul", além de Índia e Indonésia.
No "Financial Times", "EUA pressionam Índia a um papel maior na Ásia", com o destaque "Ansiedade crescente com uma China mais assertiva".

EUA vs. G20 Na home do Council on Foreign Relations, instituição ligada à política externa dos EUA, "a reunião de ministros do G20 fracassou em dar passos para reduzir a guerra cambial", mostrando o limite do grupo "para cooperação".

Lula vai No francês "Le Figaro", "Brasil, o grande ausente da reunião do G20". Abrindo o texto, "Mas onde estará Guido Mantega?". O ministro ficou por aqui e foi seu enviado que fechou o acordo sobre o FMI. "Brasil é o segundo país que mais ganha com as mudanças", destacou o "Valor" -que avisa que, para a cúpula do G20 em novembro, "Lula vai".

FMI sem força No rescaldo da reunião do G20, o "FT" publicou que o "Acordo sobre FMI mascara falta de avanço". Os emergentes ganharam espaço, porém, "sobre câmbio, a reunião abriu possibilidades sem obter medidas concretas". Para o "NYT", o FMI ganha representatividade, "mas sua autoridade é incerta" na "disputa cambial e comercial cada vez mais tensa".

Mais dinheiro No "Wall Street Journal", "FMI reconhece o novo mundo, mas e os investidores?". Diz que Goldman Sachs e outros fundos ainda destinam pouco emergentes e terão de mudar, cedo ou tarde.

newyorker.com
"CYBER WARS"
O repórter Seymour Hersch publica na "New Yorker" longa investigação sobre "a ameaça on-line", de "guerra cibernética". Cita ataques chineses após a queda de um avião militar dos EUA no país e a disputa de Pentágono e civis pela estrutura de internet. E afirma já existir, nos EUA, um "complexo militar-cibernético"

//FUZILARIA

No alto das buscas de Brasil no Google, com análise da Reuters, "A não ser por um súbito derretimento, a corrida no Brasil parece ter terminado". Abrindo o texto de Brian Winter:
"A última grande oportunidade para uma virada dramática na disputa presidencial do Brasil, pelo opositor José Serra, pode ter escapado no fim de semana. As esperanças de Serra de que um escândalo de última hora se materializaria para descarrilhar sua oponente, a líder Dilma Rousseff, fracassaram quando os jornais e revistas lançaram uma fuzilaria de acusações contra ela -mas nada que parecesse sério o bastante para alterar a corrida."
Em perfil de Serra ontem no "WSJ", "a não ser por algo imprevisível, uma virada parece improvável".

Indecisão Na manchete do iG e depois também do UOL, "Vox: Dilma 49%, Serra 38%, indecisos 7%". Ela "recuou" dois e ele "recuou" um ponto. Nos votos válidos, a vantagem de Dilma se manteve em 14 pontos.

"Empate" No destaque de eleições da Folha.com, "Vice de Serra registra pesquisa interna que aponta empate técnico". O instituto GPP, ligado a Cesar Maia, segundo o "Estado", faz pesquisas para Serra.

//PARA TRANQUILIZAR

O Radar postou no meio do dia que o JP Morgan anuncia hoje a compra da Gávea, o fundo de Armínio Fraga, que presidiu o Banco Central sob FHC.
Antes, o "Valor" anunciou que "Armínio é o preferido de Serra" para a Fazenda, mas anotando que o simples anúncio da preferência já "serve para tranquilizar o mercado".
Segundo o Radar, "pelo acordo, Armínio fica na Gávea por cinco anos", ou seja, "é carta fora do baralho para a Fazenda".



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