São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2011

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Assembleia quer encerrar investigação sobre emendas

Reunião é antecipada e evita protestos em SP

RODRIGO VIZEU

DE SÃO PAULO

Sob ameaça de protesto de movimentos sociais, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo quer encerrar hoje a investigação do suposto esquema de venda de emendas na Casa.
A reunião do conselho seria amanhã, mas foi antecipada, evitando que ocorra junto com manifestação orquestrada pelo PT. "Ficaram com medo do povo", acusou o líder petista, Enio Tatto.
Em agosto, o deputado Roque Barbiere (PTB) disse, sem dar nomes, que até 30% dos colegas negociavam emenda.
O conselho, controlado pela base do governo Geraldo Alckmin (PSDB), derrubou pedidos para chamar envolvidos. Nenhum nome do esquema veio à tona.
O presidente do conselho, Hélio Nishimoto (PSDB), negou fugir dos protestos. "Não aguento mais demorar tanto sem que ninguém denuncie nenhum deputado", disse.
Ele disse querer encerrar os trabalhos hoje ou, no máximo, sexta.
O governista José Bittencourt (PDT) quer apresentar hoje parecer "conclusivo". Ele criticou o "desgaste desnecessário" em continuar a investigar sem denunciados.
A apuração ficaria a cargo do Ministério Público Estadual, que ainda vai ouvir o deputado Barbiere.


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