São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Após 14 anos, família enterra pai e filho hoje

DE SÃO PAULO

Após 14 anos do crime da motosserra, a família de Agilson Santos Firmino e de seu filho Uilder poderá finalmente enterrá-los. A cerimônia deve ocorrer hoje.
O restos mortais das vítimas foram enviados sexta à cidade onde a viúva e os outros dois filhos de Firmino vivem desde que deixaram o Acre. Por segurança, o local não pode ser revelado.
A família recebeu os atestados de óbito dia 15. Para Emanuela Firmino, filha de Agilson, os papéis só foram expedidos após o jornalista Altino Machado cobrar as autoridades em seu blog.
"Expressei a vontade de receber as ossadas no julgamento de meu irmão, em novembro passado. Se não fosse o blog, os atestados não teriam saído", diz.
Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, José Henrique Corinto de Moura, a demora se deve à burocracia. "O Estado nunca se negou a enviar as ossadas, mas precisava da certidão de óbito. O processo acabou dia 14", disse.
O procurador-geral do Ministério Público do Acre, Sammy Lopes, estuda a possibilidade de indenização. "Quem cometeu o ato de brutalidade e o assassinato era agente do Estado." No julgamento de Hildebrando, a família teve pedido de indenização negado. (RB)


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