São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2011

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QUEM SERÁ O PRÓXIMO?

Com a reforma ministerial agendada, já há data para novas trocas na Esplanada, mas até lá outras baixas são possíveis

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO


A pergunta que abre esta página é inevitável diante das baixas em série no primeiro ano do governo Dilma.
Sua média só é superada por Itamar Franco (1992-94), que, em dez meses, perdeu sete ministros atingidos por acusações de corrupção, desentendimentos políticos e por outras razões.
Já há data marcada para novas despedidas na Esplanada. Em fevereiro, no máximo, a presidente deve trocar parte de sua equipe.
Ainda não se sabe a extensão das mudanças, mas Dilma tende a usar a reforma ministerial para rebalancear o poder dos partidos que integram o governo.
Avalia que há legendas ocupando pastas incompatíveis com seu tamanho no Congresso, como o próprio PC do B de Orlando Silva.
Também devem sair ministros que planejam se candidatar em 2012, como Fernando Haddad, que sonha ser prefeito de São Paulo pelo PT.
E os que já enfrentaram turbulências, mas conseguiram se segurar, como Ana de Holanda (Cultura) e Mário Negromonte (Cidades).
Até fevereiro, porém, pouca gente no governo ousaria afirmar que não ocorrerão novas quedas.
(VALDO CRUZ, NATUZA NERY, PAULO GAMA E MAURÍCIO PULS)


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