São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 2011
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Brics além da economia Sob o título "Brics devem se mover para além da economia", o "China Daily" resumiu simpósio de 60 especialistas de "think tanks" de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Pequim, "a três semanas da cúpula anual" dos Brics. "É inevitável que discutam questões mais amplas, em vez de falar só de negócios e comércio", disse Liu Youfa, do Instituto de Estudos Internacionais da China. "A cooperação, conforme se aprofunda, vai levar a outras áreas." Sobre a África do Sul, o quinto Bric, a "Economist" anota que sua política externa vive hoje um "vaivém", tendo votado pela intervenção na Líbia, em contraste com a abstenção dos outros quatro. //MINÉRIO DE FERRO E A CHINA O "Financial Times" publicou que a eventual saída de Roger Agnelli da Vale se deve ao fato de vir "exportando cada vez mais minério de ferro à China", em vez de "investir localmente, na produção de aço", como quer o governo Dilma. Ao fundo, o "China Daily" publicou que "o monopólio no suprimento de minério de ferro para a China, por Vale, Rio Tinto e BHP Billiton, será rompido até 2015" com os investimentos chineses em alternativas de fornecimento, estimulados pela alta No preço desde 2003. E por aqui o iG postou que, "mesmo que o Bradesco não optasse pela saída de Agnelli, o governo já teria voto suficiente para trocar o presidente", com a neutralidade adotada pela acionista japonesa, Mitsui. //UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES Dilma viaja depois de amanhã para Portugal. E no fim de semana a coluna Lex do "FT", com chamada na home, fez uma proposta "out-of-the-box", diferente e criativa, para a crise portuguesa: "anexação pelo Brasil, de língua portuguesa". Segue a ironia: "Claro, o velho colonizador ressentiria a perda de status. Mas a ex-colônia tem algo a oferecer, além de crédito maior e deficit menor. O Brasil é um dos Brics, o centro emergente do mundo. Soa como um lar muito melhor que a velha e cansada União Europeia."
//PETRÓLEO E A EUROPA Na Al Jazeera, "combatentes pró-democracia controlam todos os terminais de petróleo do leste líbio". No "New York Times", "rebeldes apoiados por jatos aliados recuperam cidades estratégicas de petróleo". No "FT", "rebeldes retomam cidades de petróleo após ataques da coalizão". No UOL, "rebeldes querem exportar petróleo". Por outro lado, o Drudge Report destacou, com "Telegraph" e o italiano "Il Sole 24 Ore", que o líder rebelde Abdel-Hakim al-Hasidi afirmou em entrevista que "membros da Al Qaeda também são bons muçulmanos e estão lutando". São "cerca de 25" e "patriotas, não terroristas". //REUTERS E AS PALAVRAS A Reuters noticiou, sobre Jerusalém, que "a polícia disse que foi um "ataque terrorista", o termo de Israel para um ataque palestino". A "Atlantic" questionou, em texto ácido, ironizando se a agência vê o 11 de Setembro como "exercício de renovação urbana". A agência, de fato, não cobriu o 11/9 como terror. Em seu manual, determina "não usar o adjetivo terrorista sem atribuir" à fonte, justificando: "Busque o uso desapaixonado da língua, para que os leitores possam fazer o seu próprio juízo com base em fatos." Escola Mais um colunista à esquerda, Bob Herbert, deixa o "NYT". Sua despedida foi o post "mais popular": "Aqui estamos nós, pondo montes de dinheiro em outra guerra e simultaneamente demolindo escolas". Parede A "Ad Age" anota que termina hoje às 15h, depois do "horário de pico" da internet, o livre acesso ao site do "NYT". Mas deve demorar um pouco para a maioria dos leitores atingir o limite de 20 textos grátis por mês. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Folha é premiada em concurso internacional de infografia Próximo Texto: Partido do eu sozinho Índice | Comunicar Erros |
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