São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Fatah, Hamas e a Palestina

No canal árabe Al Jazeera, "Fatah e Hamas assinam reconciliação", vão formar governo interino e realizar eleição em um ano, fiscalizada por tribunal eleitoral. Também foram acertadas a reativação do Conselho Legislativo Palestino, a libertação de prisioneiros e a entrada do grupo na Organização para Libertação da Palestina, segundo um líder do Hamas. O acordo foi mediado pelo Egito em "reuniões secretas".

 

Foi a manchete no "New York Times", citando a Al Jazeera e falando em "reconciliação potencialmente histórica", mas também que o primeiro-ministro de Israel, "antes mesmo da coletiva Fatah-Hamas", foi à TV dizer que a Fatah "tem de escolher entre paz com Israel ou com o Hamas". Na manchete do israelense "Yediot Ahronot", "Palestinos objetivam Estado" -dizendo que o acordo "enfatiza ser o primeiro passo para estabelecer um Estado independente".

//O FIM DO RELAXAMENTO
O site do "Wall Street Journal" noticiou pela manhã que o ministro Guido Mantega declarou esperar que "o presidente do Fed, Ben Bernanke, diga que não vai prosseguir com um relaxamento quantitativo número 3", referência à política monetária frouxa. "O mundo aguarda a decisão" do banco central americano, destacou o "WSJ", ouvindo agentes do mercado financeiro no Brasil.
Fim do dia, manchete on-line no "WSJ", o Fed confirmou que o relaxamento vai acabar em junho, "porém Bernanke diz que não tem prazo para encerrar a política de juros baixos".

Aeroportos lá O "WSJ" publicou que o "Brasil vai entregar cinco aeroportos ao setor privado", ouvindo o ministro Antonio Palocci. E disse ser "esforço para acelerar melhorias antes de dois grandes eventos internacionais", Copa e Olimpíada.

Rivaliza a Ásia? Na semana de Brasil no canal financeiro CNBC, ontem foi dia de reportar como a "Petrobras prepara prospecção" do pré-sal sem temor de repetir o "acidente da BP". Em análise, um consultor financeiro de San Francisco diz que o "Brasil rivaliza a oportunidade asiática".

Multibrasileiras Na BBC Brasil, "Múltis brasileiras voltam a investir em 2010 e são destaque em relatório da ONU". "Empresas como Vale, Gerdau, Votorantim, Petrobras e Braskem fizeram compras de minério de ferro, aço, alimento, cimento e refino de petróleo em países desenvolvidos", diz a Unctad. Foram "enviados para fora" US$ 11,5 bilhões.

À África No caderno especial sobre América Latina, o "Financial Times" fez longo relato sobre o avanço de Vale, Petrobras e outras na África, após "campanha sem descanso de Lula".

huffingtonpost.com
HuffPost, ecoando Bruce Springsteen, "Nascido nos EUA"

//O PRESIDENTE É AMERICANO
A certidão de nascimento de Obama foi manchete do pró-democrata Huffington Post ao pró-republicano Drudge Report, este com o enunciado algo cômico, expresso pelo presidenciável Donald Trump, "Agora vamos ver os dados da faculdade". Também por sites de jornais, televisão etc.
Em coletiva, Obama disse que divulgou porque a "mídia" vinha cobrindo mais a "tolice" de Trump e outros do que a disputa sobre a crise fiscal que ameaça o país. Qualificou a cobertura de "espetáculo de feira" (sideshow) feito por "camelôs de parque de diversões" (carnival barkers).

//BOCEJO REAL
Ecoa em Londres, do "Daily Mail" ao "Guardian", a pesquisa que o "NYT" realizou com a rede CBS e publicou dias atrás, sob o título "Casamento real faz americanos bocejarem". Levantou que apenas 6% dos americanos, "particularmente mulheres mais velhas", seguem o noticiário com atenção.
E ontem, destacado pelos agregadores de notícias, o "Chicago Tribune" publicou a coluna "O sono do século", descrevendo o casal inglês como "tedioso":
"Ele confia nela. A mãe dela gosta dele. Eles têm (bocejo) amigos em comum, famílias que apoiam. É surpresa estarmos entediados ao extremo?"

//STEVE JOBS TENTA SE EXPLICAR
Uma semana após a revelação do rastreamento dos usuários do iPhone por um "bug" secreto, Steve Jobs falou ontem ao "WSJ" -que ao publicar a notícia disse que o celular do Google fazia algo parecido.
Jobs afirma ao "WSJ" que a Apple "nunca transmitiu" a localização precisa dos iPhones para si mesma -apenas das torres de celular próximas. E vai, "é claro, testemunhar" no inquérito do Congresso.


Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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