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Skaf diz que, se for eleito, vai cobrar mensalidade na USP
Candidatura do empresário ao governo de São Paulo pelo PSB foi oficializada ontem
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
O empresário Paulo Skaf,
oficializado ontem candidato
ao governo de São Paulo pelo
PSB, anunciou que, se eleito,
pretende cobrar mensalidade na USP de alunos que "podem pagar".
"Quem não pode não paga, mas quem pode pagar deve pagar. Não é possível ter
estudo de graça para quem
não precisa e ter falta de recursos para fazer uma reestruturação na educação",
disse Skaf para cerca de mil
pessoas na convenção que
confirmou sua candidatura.
Depois, em entrevista, afirmou que a gratuidade na
maior universidade pública
do Brasil precisa de uma
"avaliação cuidadosa" e que
a proposta apresentada na
convenção "é um estudo que
nós estamos fazendo".
Ele prometeu compensar
despesas de motoristas com
pedágios nas estradas do Estado, com abatimento de até
50% do IPVA devido.
Não foram ao evento figuras-chave do partido, como o
vereador Gabriel Chalita,
mais votado em 2008, e a deputada federal e ex-prefeita
de São Paulo Luiza Erundina.
O ex-presidente da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo) tem 2%
das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha do
mês de março.
"Você está se referindo a
dois nomes, e não aos 300
candidatos a deputado estadual que estiveram aqui. Se
houve duas ausências, você
deve notar os presentes", disse Skaf, que espera a presença da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff
-uma carta enviada pela petista foi lida no evento-, em
seu palanque.
A candidatura do empresário é praticamente solo.
Apenas o nanico PSL apoia
formalmente Skaf. Ontem, o
deputado federal Márcio
França, presidente do diretório estadual do PSB, era o
único líder do partido presente na convenção.
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