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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br
Quatro razões
A "Economist" postou na home "Quatro razões para acreditar no Brasil" ou "para acreditar que pode ser
tão grande quanto China e Índia". Em resposta a Martin Wolf, que escreveu no "Financial Times" que "o
Brasil não pode se tornar ator global tão grande quanto os dois gigantes", buscou Rubens Ricupero. Falando a investidores de Hong Kong, o ex-ministro avaliou
que "pela primeira vez o Brasil tem condição propícia
em quatro áreas que barravam crescimento": commodities, petróleo, demografia e urbanização.
Argumenta que, por 50 anos, a metade do aumento
populacional virá de países que consomem "commodities em alta exponencial". Que "o sucesso da Petrobras no mar transformou a energia no Brasil". Que a
redução na fertilidade está levando à queda na "taxa
de dependência" de crianças e idosos. E que o êxodo
rural está próximo do fim, o que deixa "para trás o
crescimento caótico das grandes cidades".
E QUATRO OBSTÁCULOS
Por outro lado, na manchete da BBC Brasil, a Economist Inteligence Unit,
consultoria ligada à "Economist", divulgou estudo
encomendado pelo HSBC,
ouvindo 536 executivos de
18 países. Em suma, "a EIU
identifica quatro áreas nas
quais o Brasil precisa fazer
progresso, se quiser realizar
seu potencial econômico".
Pela ordem, educação, infraestrutura, inovação e reconhecimento internacional de marcas.
Câmbio lá
Em longa análise que abre com o sucesso
da empresa brasileira que exporta leite para fazer muzzarela na Itália, John Paul Rathbone, editor de América Latina do "FT", escreve sobre "o
que poderia bloquear esse
progresso do Brasil", destacando a apreciação do câmbio, efeito da entrada de capital. E sugere duas ações:
melhorar infraestrutura, para exportar mais, e cortar
gastos do governo, para reduzir a necessidade de financiamento externo.
Sem choque Don Sull,
da London Business School,
vem postando série histórica
sobre o Brasil no "FT". Abriu
com "Lições das campeãs brasileiras", sobre empresas
que sobreviveram e saíram
mais fortes da crise dos anos
90. Ontem, abordou "Por que o Brasil foi o país do futuro que sempre seria". Citou como vilão o "Custo Brasil",
mas dando outro sentido à
expressão: é como descreve
"a série constante de choques que golpearam o país
nas últimas décadas".
AMORIM, UM BALANÇO
Com foto no alto da home, a BBC Brasil postou entrevista do chanceler Celso
Amorim em Tel Aviv, onde
encerrou um giro pelo
Oriente Médio. A correspondente Guila Flint ressaltou a
resposta aos questionamentos externos, de "grandes potências", e também
internos. De Amorim:
"Os críticos de fora também não querem participação de Índia, África do Sul
ou Turquia, pois querem
preservar o monopólio do
poder. Já no Brasil são pessoas que não compreendem
que, sem exagero, o Brasil
tem uma grandeza no cenário internacional. Já tem um
papel importante nas questões financeiras, comerciais, do clima. A resistência é na área de paz e segurança, dos cinco membros
do Conselho de Segurança,
mas isso vai mudar."
Para fechar: "Estes oito
anos em que servi no ministério foram muito privilegiados, pois foram num momento de transformação do
mundo e do Brasil."
"NOT NEWS"
huffingtonpost.com
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Na manchete de ontem,
o Huffington Post
atacou as "grandes
organizações de
mídia" que agora
vem questionando o
vazamento da guerra
no Afeganistão,
com uma ironia,
"Acorde-os quando
tiver acabado"
Lado a lado Destaque
nos sites de mídia, os editores do "New York Times" admitiram ter ido "até a Casa
Branca e mostrado o que tínhamos". Por sinal, "eles
não sugeriram que não escrevêssemos" e até "nos elogiaram pelo modo como editamos os documentos".
Sob contrato Também
nos sites de mídia, destaque
para os registros vazados sobre programas no Afeganistão em que as forças americanas "pagam organizações locais de mídia para produzirem reportagens amigáveis".
Os textos chegam a falar em
"nossos jornalistas".
QUEDA
treehugger.com
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Do "Guardian" ao TreeHugger, títulos como "Desmatamento na Amazônia em declínio dramático" anunciam ser efeito do uso de satélite sino-brasileiro
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
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