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OUTRO LADO
Secretário nega correria e diz que exigência de prazo era do contrato
DE SÃO PAULO
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, diz que as
reivindicações das empreiteiras serão avaliadas, mas
alega que era uma obrigação
contratual delas entregar a
obra até abril deste ano.
Ele nega correria para que
a construção fosse concluída
até a saída de José Serra.
"Elas apresentaram as razões, que vão ser examinadas. Depois vai ter que ser decidido. Hoje não tem uma decisão", afirmou Arce.
O secretário diz, porém,
que as queixas de construtoras são "uma constante" em
qualquer obra. "Elas entram
com processo administrativo. Depois, terminam entrando até na Justiça", afirma ele.
Arce diz que 2009 "foi horrível" por conta das chuvas,
mas que as empresas precisavam se preparar para isso.
Embora ressalve que os argumentos das construtoras
precisam ser analisados, ele
diz ser uma "meia desculpa"
a alegação de chuvas e pressa para aumentar os gastos.
"A correria deveria estar
prevista quando eles assinaram um contrato para fazer a
obra em três anos", afirma.
"O contrato terminou em
abril. Mais um pouco estariam é atrasados. Ficariam
sujeitos até a penalidades."
O ex-diretor Paulo Vieira
de Souza não se manifestou.
O consórcio Arcosul (Odebrecht/Constran) só disse
que "os custos foram superiores" devido às "chuvas excessivas". Os demais consórcios não falaram.
(AI)
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