São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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"Tour" tucano foi erro tático, avaliam aliados

Segundo Sérgio Guerra, "todos voltaram para seus Estados e não saem até a eleição

CATIA SEABRA
BRENO COSTA

DE SÃO PAULO

Adotado como tática para dar capilaridade à campanha e ampliar a votação de José Serra (PSDB) no segundo turno, o "tour" pelo Brasil feito desde a semana passada pelos aliados Geraldo Alckmin e Aécio Neves não teve impacto nas pesquisas e passou a ser avaliado como erro de estratégia pelos tucanos.
Avaliação no PSDB e de aliados é a de que ambos deveriam ter se concentrado em atos em seus Estados.
Tanto em Minas Gerais como em São Paulo -os dois maiores colégios eleitorais-, Serra teve menos votos do que Aécio e do que Alckmin no primeiro turno e, portanto, tem margem para crescer.
Aécio, ex-governador e senador eleito, obteve 7,6 milhões de votos em MG. Serra, porém, foi votado por 3,3 milhões de eleitores -menos da metade de seu aliado.
Em SP, Serra também tem uma margem de 2 milhões de votos a herdar de Alckmin, eleito governador com 11,5 milhões de votos.
Pesquisa Datafolha divulgada anteontem mostra que, justamente quando Alckmin e Aécio saíram de suas bases, Serra caiu três pontos percentuais no Sudeste.
Ontem, o clima no comando da campanha tucana era de abatimento. "Todos voltaram para seus Estados e não saem até a eleição. O Aécio fez seis carreatas em Minas só hoje [ontem]", disse o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador da campanha de Serra.
Ele negou que o candidato tenha perdido votos em MG durante o "tour" de Aécio.


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