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"Tour" tucano foi erro tático, avaliam aliados
Segundo Sérgio Guerra, "todos voltaram para seus Estados e não saem até a eleição
CATIA SEABRA
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
Adotado como tática para
dar capilaridade à campanha
e ampliar a votação de José
Serra (PSDB) no segundo turno, o "tour" pelo Brasil feito
desde a semana passada pelos aliados Geraldo Alckmin
e Aécio Neves não teve impacto nas pesquisas e passou
a ser avaliado como erro de
estratégia pelos tucanos.
Avaliação no PSDB e de
aliados é a de que ambos deveriam ter se concentrado em
atos em seus Estados.
Tanto em Minas Gerais como em São Paulo -os dois
maiores colégios eleitorais-,
Serra teve menos votos do
que Aécio e do que Alckmin
no primeiro turno e, portanto, tem margem para crescer.
Aécio, ex-governador e senador eleito, obteve 7,6 milhões de votos em MG. Serra,
porém, foi votado por 3,3 milhões de eleitores -menos da
metade de seu aliado.
Em SP, Serra também tem
uma margem de 2 milhões de
votos a herdar de Alckmin,
eleito governador com 11,5
milhões de votos.
Pesquisa Datafolha divulgada anteontem mostra que,
justamente quando Alckmin
e Aécio saíram de suas bases,
Serra caiu três pontos percentuais no Sudeste.
Ontem, o clima no comando da campanha tucana era
de abatimento. "Todos voltaram para seus Estados e não
saem até a eleição. O Aécio
fez seis carreatas em Minas
só hoje [ontem]", disse o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador da campanha de Serra.
Ele negou que o candidato
tenha perdido votos em MG
durante o "tour" de Aécio.
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