São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Governo muda parcela de álcool na gasolina para conter preços

Nova regra prevê percentual entre 18% e 25%; Planalto deve definir patamar mínimo

DE BRASÍLIA

A fim de tentar conter a alta do preço da gasolina, o governo decidiu alterar o percentual de álcool anidro que é adicionado ao combustível. Medida provisória estabelece o piso mínimo de 18% e o máximo de 25%. A nova regra altera o intervalo de 20% e 25% que vigorou até agora.
Com a mudança, o governo fica autorizado a reduzir a quantidade de álcool anidro adicionado à gasolina. A Folha apurou que o governo deve editar hoje ou nos próximos dias decreto interministerial que reduz a mistura, hoje em 25%, para 18%.
A mudança está prevista na MP 532, assinada ontem por Dilma Rousseff e que deve ser publicada hoje no "Diário Oficial da União".
Com o aumento do preço do álcool combustível (hidratado), o consumidor que tem carro flex migrou para a gasolina. A maior demanda pelo derivado de petróleo exigiu volume maior de anidro, cujo preço disparou.
O governo prevê que o menor percentual de anidro reduza seu preço e, por consequência, o da gasolina. O Planalto considera que a medida é uma forma de mostrar controle no impacto dos preços do etanol na inflação.
Segundo a mesma MP, o etanol será tratado como combustível, e não mais como produto agrícola. Assim, o produto passa a ser regulado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). A medida visa garantir o abastecimento do produto na entressafra. (MÁRCIO FALCÃO E NATUZA NERY)


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