São Paulo, domingo, 29 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Nomeações em Campinas passavam por primeira-dama Rosely Nassim, apontada como a mentora de esquema de desvio de recursos, é descrita como centralizadora Protegida por habeas corpus preventivo, ela não pode ser incluída em pedido de prisão de envolvidos em desvios MARÍLIA ROCHA DE CAMPINAS SILVIO NAVARRO ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS Apontada pelo Ministério Público Estadual como mentora do esquema de desvio na Prefeitura de Campinas, a primeira-dama Rosely Nassim atuou nos últimos anos como um tipo de "primeira-ministra" da gestão. Mulher do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), Nassim está protegida desde o começo do mês por habeas corpus preventivo. A Promotoria pediu a prisão de 20 envolvidos no suposto esquema de fraudes em licitação e pagamento de propina, sem poder incluí-la. Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, Nassim, médica e chefe de gabinete da prefeitura, é centralizadora, rígida com subordinados e monitora nomeações. À Promotoria o ex-presidente da Sanasa (empresa mista de abastecimento de água e saneamento) Luis Augusto Castrillon Aquino, que revelou o caso em troca de delação premiada, disse que ela tinha um escritório paralelo ao gabinete para negociar com empresários. Era lá que, segundo Aquino, ela recebia pacotes e malas de dinheiro entregues por ele: "Ela nunca falou o que fazia com o dinheiro". Uma das suspeitas do destino do dinheiro é que ele teria sido "lavado" na Solução Transporte e Logística, da qual Nassin é sócia majoritária, mas que foi omitida em sua declaração à Receita. O endereço informado como sede da empresa é a casa de um servidor. Outra suspeita é que ela escondia o dinheiro na sua chácara. Por meio de sua assessoria de imprensa, Nassim disse que não comentaria o caso. Texto Anterior: Governo vai modificar regras para concessão de emissoras Próximo Texto: Serra assumirá conselho político do PSDB Índice | Comunicar Erros

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