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A prefeitos do MA, Sarney pede apoio para Roseana em "semana nervosa"
Para evitar segundo turno, senador se empenha em campanha
ELVIRA LOBATO
ENVIADA ESPECIAL AO MARANHÃO
Embora diga que acompanha o pleito no Maranhão
apenas como espectador, o
ex-presidente e senador José
Sarney (PMDB-AP) mergulhou de cabeça na campanha
para reeleger a filha, Roseana, governadora do Estado.
Em almoço fechado com
dezenas de prefeitos anteontem, ele disse enfrentar uma
das eleições mais importantes de sua vida e atacou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
"O Fernando Henrique
Cardoso não mandou um tostão para o Maranhão", disse
Sarney, após alinhar todas as
obras que realizou no Estado, ou para as quais viabilizou recursos, em seus mais
de 40 anos de vida pública.
O presidente do Senado
convocou os prefeitos a buscar votos para Roseana nos
próximos dias, que ele definiu como a "semana nervosa". Pesquisas locais de intenção de voto apontam para
um segundo turno.
O encontro foi organizado
por Ricardo Murad, cunhado
de Roseana, ex-secretário de
Saúde e candidato a deputado estadual. Ele discursou
antes de Sarney e pediu empenho dos prefeitos para impedir a "zebra".
O encontro era fechado,
mas um dos participantes
gravou o discurso.
Sarney, que se elegeu governador do Maranhão pela
UDN, em 1965, (início do governo militar), disse que começou sua vida política no
tempo da lamparina e listou
as mazelas daquela época,
para destacar seus feitos e os
de Roseana.
Segundo ele, o Maranhão
era muito pobre, paupérrimo. Os presos ficavam amarrados a troncos porque não
havia cadeias.
Disse que sem as obras dele e as de Roseana, o Estado
do Maranhão não teria nada.
Sarney falou da sintonia
de Roseana com Lula e Dilma, disse que ela "fascina o
povo" e Brasília.
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