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Dilma diz "repudiar" monitoramento dos meio de comunicação
Petista foi questionada sobre a criação de conselhos estaduais; MG e RJ têm propostas
DE BRASÍLIA
DO ENVIADO A MONTES CLAROS
DO RIO
A candidata Dilma Rousseff (PT), disse ontem ser
contra o monitoramento da
mídia, após ser questionada
sobre a iniciativa de Estados
de discutir a criação de conselhos para tutelar e fiscalizar meios de comunicação.
"Eu repudio o monitoramento de conteúdo editorial,
acho que isso não pode se
criar no Brasil", afirmou,
apesar de a proposta de criação do conselho no Ceará ser
de iniciativa do PT.
Além disso, a resolução sobre as diretrizes para o programa de governo da candidata, aprovado pelo 4º Congresso Nacional do PT, em fevereiro, previa medidas que
levassem em conta as resoluções aprovadas na Confecom
(Conferência Nacional de Comunicação). As medidas trazem proposta de controle,
fiscalização e monitoramento de meios de comunicação.
O texto chegou a ser apresentado em julho à Justiça
Eleitoral como programa de
governo da candidata, mas
teve esse ponto suprimido.
"O único controle que eu
proponho é o controle remoto na mão do telespectador,
que muda de canal quando
não gosta. Eu acredito que a
liberdade de imprensa é um
valor fundamental numa democracia", disse Dilma.
PROJETOS
Seguindo o exemplo de
Ceará, Bahia, Alagoas e
Piauí, deputados de Minas e
do Rio apresentaram projetos para criação de conselhos
para monitorar a mídia.
A Assembleia de Minas
analisa projeto apresentado
na terça-feira pelo deputado
Carlin Moura (PC do B).
O conselho teria natureza
"deliberativa, consultiva,
normativa e fiscalizadora".
Moura disse que seu projeto não cerceia a imprensa.
No Rio, o deputado Paulo
Ramos (PDT) apresentou anteontem sua proposta.
A ideia, diz ele, é convidar
representantes de organizações sociais, do Ministério
Público, do Executivo e jornalistas para proteger a sociedade dos abusos de alguns veículos.
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