São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2011

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TODA MÍDIA

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

Globalização da ciência

zdnet.com
Para o ZDNet, China avança, como fez com o supercomputador Tianhe-1A"

No enunciado da "Science", da Associação Americana para o Progresso da Ciência, "Royal Society documenta a globalização da ciência". Abrindo o texto, um trecho do relatório da instituição britânica, "emergentes estão transformando a cena".
No site ZDNet, "China supera EUA em pesquisa científica" em 2013. Abrindo o texto, "o relatório seleciona a China como líder do grupo Bric de emergentes, Brasil, Rússia, Índia e outros". Cita, do relatório, que "a ascensão da China é sem dúvida a mais impressionante, mas Brasil, Índia e Coreia do Sul estão seguindo rapidamente e estão prontos para ultrapassar a produção [de estudos científicos] de França e Japão no início da próxima década".
Repercutiu por "Financial Times", "Mundo emergente em faixa rápida", BBC e outros.
E terminou na submanchete do "China Daily", "China pronta para passar EUA em ciência até 2013", sem menção a outros Brics no texto.

Concretos
O "Valor" entrevistou o embaixador chinês e ressaltou a declaração "a visita da presidente Dilma será cheia de resultados concretos". Qiu Xiaoqui afirma que seu país quer garantir "relação duradoura", com comércio equilibrado, "mas os brasileiros têm que fazer um esforço, ver como está o mercado na China, como concorrer". Espera "desdobramentos" não só econômicos, mas políticos.

China & brasileiros
Na home da BBC Brasil, ontem, "Ascensão chinesa preocupa EUA e Europa, mas é bem vista na África". O levantamento da GlobeScan, realizado em 27 países, mostrou que no Brasil, com 800 entrevistas feitas em nove capitais, as opiniões negativas sobre o crescimento chinês caíram nove pontos nos últimos seis anos, para 26%. E foram superadas pelas positivas, que somaram 44%.

AMIGOS EM WASHINGTON
nytimes.com
Contratados do Facebook nos EUA, dos dois partidos
O "New York Times" aprofundou a investigação sobre as ligações do Facebook com o governo americano, ontem sob enunciado ironizando que a rede social "deseja adicionar amigos em Washington".
Antes da negociação para contratar Robert Gibbs, ex-secretário de imprensa de Obama, já havia empregado como executivos Sheryl Sandberg, ex-governo Clinton e hoje "a número 2 de Mark Zuckerberg", e Marne Levine, ex-governo Obama. E "os tentáculos do Facebook em Washington não negligenciam republicanos". Já contratou Ted Ullyot, ex-governo Bush e que foi assessor de Antonin Scalia na Suprema Corte, e Catherine Martin, também ex-Bush. E tem "estendido suas conexões" para políticos em Londres.
Ao fundo, a Associated Press informou que o Facebook cedeu ontem às pressões do governo de Israel e retirou do ar a página de um grupo palestino.

AL JAZEERA & EUA
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, surgiu ontem em "photo-op" ao lado do primeiro-ministro do Qatar, nas coberturas de Al Jazeera e CNN para a reunião "multilateral" em Londres. Na manchete on-line do "FT", "Líderes debatem futuro de Gaddafi e lucros do petróleo para a oposição". A Al Jazeera, que é do reino do Qatar, destacou que o próximo encontro é em seu próprio país. E a Reuters informou que o Tesouro dos EUA "deu luz verde para venda de petróleo do território rebelde", via Qatar.
Já o "NYT" abriu o dia todo com o contra-ataque das forças de Gaddafi, que "marcham para Ras Lanuf, cidade de petróleo". Sob a foto da explosão de míssil "em uma das residências de Gaddafi", questionou se a pressão conseguirá "inspirar golpe militar".

A HIPOCRISIA DA ESQUERDA
Enquanto o "NYT" destacava a assessora Samantha Power como a influência que levou Obama à guerra, para "parar o genocídio", o site Politico postava artigo de Joe Scarborough, âncora da NBC, sob o título "A hipocrisia da esquerda americana". Citando os anos de ataque a Bush pela invasão do Iraque, questionou por que os "liberais" não defendem intervenção na Síria e no Iêmen, onde "a situação não é melhor".

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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