São Paulo, sábado, 30 de abril de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros Para Temer, classe média deve ser foco do governo Vice-presidente diz que pobres já integram programas de assistência Peemedebista está em Roma para beatificação do papa João Paulo 2º; ele viaja com Chalita, que se filiará ao PMDB IGOR GIELOW ENVIADO ESPECIAL A ROMA Depois de a oposição se engalfinhar com a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que é preciso priorizar a nova classe média, ontem foi a vez do vice-presidente Michel Temer (PMDB) dizer que esse segmento tem de ser uma prioridade para o governo. "Não se trata de esquecer os pobres, é claro. Mas eles já têm programas de assistência. Assim, identifico essa gente toda que ascendeu socialmente como um público a ser atendido, provavelmente com ainda maior incremento no ensino técnico", disse Temer à Folha em Roma, onde representa o Brasil na beatificação do papa João Paulo 2º amanhã. Quando sugeriu em artigo a prioridade, FHC falou que a oposição teria de deixar o "povão" de lado. Embora explicasse que o "povão" era uma massa já cooptada pela rede assistencial ampliada no governo Lula, a expressão levou à interpretação de que FHC fora elitista. Temer afirmou que o governo já vê essa classe de forma mais coesa, "reivindicando socialmente". Sobre a relação PMDB-PT, disse que a condução da partilha da Funasa (PT na cabeça, mas PMDB mandando em Estados) mostra que as "coisas estão indo bem". O vice-presidente aponta arestas a serem vencidas para agradar o PMDB do Senado, que quer encaixar José Maranhão (PB) e Hélio Costa (MG) em algum cargo. Em plena lua de mel política, Temer convidou o deputado Gabriel Chalita (SP) para acompanhá-lo na viagem a Roma como acompanhante da delegação brasileira. Chalita é ligado ao movimento conservador católico Renovação Carismática. O deputado, que deixa o PSB pelo PMDB em 28 de maio, viajou por conta própria. Texto Anterior: Petróleo: Petrobras prevê investir US$ 73 bi no pré-sal de Santos Índice | Comunicar Erros

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