|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
"Uso da máquina? Não sei", afirma candidata do PV
DO ENVIADO A BAURU (SP)
Marina Silva, que disse ter
exonerado a funcionária Jane Maria Vilas Boas, apresentou versões diferentes para a atuação da assessora na
campanha e a criação de site
para eleitores evangélicos.
Inicialmente, disse que o
portal seria uma iniciativa
"independente" dos fiéis.
"Graças a Deus, não tenho
usado os púlpitos para fazer
campanha, mas eles democraticamente têm o direito."
Questionada sobre a distribuição de cartões da assessora, disse: "É minha funcionária. É uso da máquina? Não
sei. Que dia é hoje?". Ao ouvir que era quinta-feira, disse: "Ela já voltou ao Senado".
À noite, Marina reclamou
da imprensa e disse que os
jornalistas procuram "coisas
que resvalam e não são boas
para a política".
"Quando a gente vê nos
jornais, fica triste. Quando
for justa a crítica, (...) a gente
tem que assumir e dizer: "Errei". O que não pode é só atirar pedras."
Ela disse que anjos "sinalizam o caminho" com flores e
espinhos, e que demônios
"só atiram pedras".
"Quando é assim, a gente
pode perceber. Este não está
querendo me levar para o caminho. Propositadamente,
quer me levar ao abismo.
Sobre o hospital, Marina
afirmou que a visita foi "técnica" e não teve fim eleitoral:
"Se for errado, a Justiça vai se
pronunciar". A diretora disse
que esta foi a única visita ao
hospital na campanha, mas
negou favorecimento.
O secretário do Meio Ambiente da prefeitura de São
Paulo, Eduardo Jorge (PV),
acompanhou o dia de campanha. Ele disse não ver problema em pedir votos em horário de expediente:
"Trabalho quase 20 horas
por dia. A rigor, a prefeitura
está me devendo dez anos de
trabalho."
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Senadora faz campanha em hospital público Índice
|