São Paulo, sexta-feira, 30 de julho de 2010

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OUTRO LADO

"Uso da máquina? Não sei", afirma candidata do PV

DO ENVIADO A BAURU (SP)

Marina Silva, que disse ter exonerado a funcionária Jane Maria Vilas Boas, apresentou versões diferentes para a atuação da assessora na campanha e a criação de site para eleitores evangélicos.
Inicialmente, disse que o portal seria uma iniciativa "independente" dos fiéis. "Graças a Deus, não tenho usado os púlpitos para fazer campanha, mas eles democraticamente têm o direito."
Questionada sobre a distribuição de cartões da assessora, disse: "É minha funcionária. É uso da máquina? Não sei. Que dia é hoje?". Ao ouvir que era quinta-feira, disse: "Ela já voltou ao Senado".
À noite, Marina reclamou da imprensa e disse que os jornalistas procuram "coisas que resvalam e não são boas para a política".
"Quando a gente vê nos jornais, fica triste. Quando for justa a crítica, (...) a gente tem que assumir e dizer: "Errei". O que não pode é só atirar pedras."
Ela disse que anjos "sinalizam o caminho" com flores e espinhos, e que demônios "só atiram pedras".
"Quando é assim, a gente pode perceber. Este não está querendo me levar para o caminho. Propositadamente, quer me levar ao abismo.
Sobre o hospital, Marina afirmou que a visita foi "técnica" e não teve fim eleitoral: "Se for errado, a Justiça vai se pronunciar". A diretora disse que esta foi a única visita ao hospital na campanha, mas negou favorecimento.
O secretário do Meio Ambiente da prefeitura de São Paulo, Eduardo Jorge (PV), acompanhou o dia de campanha. Ele disse não ver problema em pedir votos em horário de expediente:
"Trabalho quase 20 horas por dia. A rigor, a prefeitura está me devendo dez anos de trabalho."


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