São Paulo, sexta-feira, 30 de julho de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Esperança vs. retórica
O dia abriu com Reuters e outras anunciando que
"Irã e EUA dão sinais positivos sobre negociações".
No site da revista "Atlantic", "Irã pode enfim estar
pronto para um acordo nuclear". E no site Politico,
"Ainda há esperança" de acordo, "apesar de todos os
profetas da guerra". Porém veio o fim do dia com as
agências anunciando que os EUA "se voltam para a
China para "globalizar" as sanções". E a nova "Time"
entrou no ar com a análise "Retórica de guerra no Irã:
profecia auto-realizável?", mas avisando que não tem
"base legal" na ONU -e que os militares pensam que
"as consequências de uma terceira guerra no mundo
muçulmano seriam graves demais". "APENAS ALGUNS DIAS" Na manchete da Folha.com e do "JN", "Uribe deplora Lula". O brasileiro havia avaliado a crise entre Colômbia e Venezuela como "conflito verbal" e evitou responder. A Reuters despachou, da reunião da Unasul, que "Sul-americanos tentam encerrar divisão", citando a crítica a Lula como de "um conservador que fala cada vez mais asperamente conforme seu poder chega ao fim". Também o correspondente do "Washington Post", Juan Forero, relacionou as ações recentes de Álvaro Uribe com o fato de que está "com apenas alguns dias restando na presidência". O "El País" deu artigo destacando a avaliação de que "é preciso esperar Juan Manuel Santos", que toma posse na semana que vem, "para ver se o enfrentamento é política de Uribe ou de Estado".
Dinheiro cá O "Wall Street Journal" publicou longa reportagem sobre os lucros das empresas americanas no Brasil, que já "rivaliza com a China" e não enfrenta mais "instabilidade política e dívida estropiante". Destaca, de um analista, que "não há lugar nenhum do mundo que tenha tido uma mudança tão dramática na classe média como o Brasil, nem a China". Agora "você tem um imenso monte de dinheiro lá".
Risco Serra? No despacho "No Brasil, Serra está
perdendo status de favorito
do mercado", a Reuters ouve
"diversos investidores" e escreve que ele "levanta dúvidas sobre autonomia do Banco Central", câmbio e juros.
"Com histórico de intervenção governamental, é ligado
a escola que advoga estado
forte e controle de capital."
Avisa que "alta nas pesquisas poderia disparar movimentos no mercado".
NO TRILHO? O "New York Times" postou e o UOL já traduziu o longo texto "Brasil no trilho para 2014, apesar do questionamento antecipado do plano de estádios". O setorista de futebol Jeffrey Marcus ouve o ministro do Esporte e sublinha que "um dos desafios mais complexos será encontrar um estádio adequado em São Paulo", comentando que "a cidade pode ser deixada inteiramente fora da Copa". Questiona o Morumbi e anota que a Fifa considerou o estádio "insuficiente".
BOLSA FAMÍLIA TEM LIMITE Sob o enunciado "Como tirar crianças do trabalho e pôr na escola", a "Economist" escreve longamente sobre "os limites do admirado e copiado programa antipobreza do Brasil". Afirma que "muito da aclamação é justificada", mas avisa que "não é uma panaceia", enfatizando que ele não funciona tão bem nas cidades como no campo. Discorda dos "críticos que pensam que tira o incentivo para trabalhar e vai para as pessoas erradas", citando estudos da ONU e do Banco Central que constataram não criar "dependência" e ter "bom histórico de atingir o público alvo". Mas insiste que, mesmo não sendo "desperdício", o efeito nas cidades é limitado, exigindo alternativas. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Foco: Aécio e Anastasia escondem Serra em material de campanha Índice |
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