São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Com emoção
O novo Datafolha diminui a zona de conforto de Geraldo Alckmin para definir a eleição no domingo e
adiciona temperatura à disputa pelo governo paulista. Além da queda de seis pontos na diferença entre o
tucano e Aloizio Mercadante (PT), outro fator passou
a ser computado na matemática das campanhas. Metropolitana Marina Silva (PV) está tecnicamente empatada com José Serra (PSDB) em quatro das sete capitais pesquisadas pelo Datafolha: Rio, Belo Horizonte, Salvador e Recife. Selvagem Animada por avaliações internas que aplaudem seu desempenho nos últimos debates, Marina está, nas palavras de assessores, decidida a partir "como uma jaguatirica" sobre Dilma e Serra no derradeiro encontro entre os presidenciáveis, hoje, na TV Globo. Cronômetro Marcado de última hora, o encontro com líderes religiosos tomou quase três horas de Dilma, tempo que seria reservado à preparação para o debate. Prelúdio Logo após a reunião com a candidata petista, pastores gravaram depoimentos para a internet em que sublinham apoio a Dilma e reforçam o desmentido à boataria que ganhou corpo na rede mundial. Na tela Mesmo sem consenso, emissoras de TV controladas pelos evangélicos devem reproduzir em programas noticiosos, até domingo, a posição oficial da petista em relação a temas como o aborto. Não por acaso, logo depois do encontro de ontem, Dilma fez o seu mais enfático e direto pronunciamento sobre o assunto. Mais um A mobilização virtual de José Serra para estimular cada eleitor do tucano a conquistar "mais um voto" em seu círculo ganhou novo bordão: a meta agora é que os simpatizantes "mudem um voto" até domingo. Daqui eu não saio Erenice Guerra ainda ocupa a residência oficial reservada aos ministros da Casa Civil. Legalmente, ela tem 30 dias para deixar a casa no Lago Sul, em Brasília. O prazo expira no próximo dia 17. Apelo Contrariado com o acordo que adiou a decisão sobre a validade do Ficha Limpa neste ano, o ministro Ayres Britto telefonou ontem a colegas do STF na tentativa de convencê-los a mudar de ideia antes da sessão. De olho Com placar favorável de 7 a 0 ao seu pleito, o PT acredita que não haverá clima para Gilmar Mendes, que pediu vista do processo ontem, obstruir a deliberação do Supremo sobre a exigência de dois documentos para votar. O partido espera um voto "técnico" hoje. Censura seletiva Quando as pesquisas lhe davam vantagem folgada sobre Osmar Dias (PDT) no Paraná, Beto Richa (PSDB) não via nada de errado com a metodologia utilizada, a mesma que ele agora usa como argumento para embargar, na Justiça Eleitoral, a divulgação dos levantamentos. Deu zebra Candidato ao governo de SP, Paulo Skaf (PSB) se irritou com a ausência do marqueteiro Duda Mendonça no debate da TV Globo. O publicitário preferiu acompanhar Hélio Costa (PMDB) em Minas. com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI tiroteio "As declarações de Lula sobre sua própria popularidade nos fazem lembrar de outro presidente popular que o Brasil já teve: Garrastazu Médici." DO SENADOR DEMÓSTENES TORRES (DEM-GO), sobre o presidente Lula ter dito ontem na Bahia, ao avaliar seus índices de aprovação de mandato favoráveis nas pesquisas, que hoje o colega americano Barack Obama não apenas o chamaria de "o cara", mas de "o cara do cara". contraponto Nesta data querida
Às vésperas do primeiro turno de 2002, encerrado o
debate na Globo, o alto comando da campanha de Lula seguiu para a Osteria dell'Angolo, em Ipanema, onde o marqueteiro Duda Mendonça presenteou o candidato com a célebre garrafa de Romanée-Conti. Como o
jantar se estendeu até depois das 4h, os jornalistas, na
saída, perguntaram a Lula, brincando, se ele pretendia superar a fama de notívago de José Serra. |
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