São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Últimos lances
No topo das buscas de Brasil no Google News, com
agências, "Pesquisas mostram que Rousseff evitaria segundo turno". Sem atenção às pesquisas, na home
do "Washington Post", o enviado Juan Forero ouviu
analistas para destacar que, "No rastro do popular
presidente brasileiro, espera-se vitória de ex-radical".
O texto abre avisando que Lula não se candidatou,
"mas você nem perceberia", tamanha a presença na
campanha. E faz longo perfil de Dilma.
"WHAT'S A GIRL TO DO?" David J. Rothkopf, ex-integrante do governo Bill Clinton e referência da "Foreign Policy", escreveu sobre "Os desafios de escolher o predecessor certo". Avisa que Dilma "pode estar começando com um ponto contra", pois Lula "é talvez o espetáculo mais difícil de substituir no mundo". Diz que, "apesar dos esforços de alguns analistas em derrubá-lo um ou dois degraus, o carismático presidente do Brasil fez trabalho notável", que incluiu "boom econômico, grandes reformas sociais e a elevação do país aos rankings mais altos das nações no mundo". E "a pergunta é: O que uma garota pode fazer?". A exemplo do "FT" (acima), afirma que Dilma deve "herdar um país com grandes expectativas". Mas avalia que, "cercada pela equipe talentosa que produziu tanto progresso no Brasil nos últimos oito anos, ela está bem posicionada para manter o impressionante momento do país". DESAFIOS Em série de entrevistas sobre "O que falta ao Brasil?", a BBC ouviu de Michael Reid, da "Economist", que o próximo presidente precisa "evitar que a receita do petróleo corrompa as instituições públicas" e "aprofundar a qualidade da educação pública". Salil Shetty, da Anistia Internacional, afirma que "deve ampliar esforços contra a desigualdade, como Bolsa Família", para aproveitar a chance histórica de romper "o longo legado de discriminação e violação dos direitos humanos dos cidadãos mais pobres". Jim O'Neill, do Goldman Sachs, dá só "um pequeno conselho: não baseie o crescimento em modelos que não funcionaram bem no mundo", neste momento de transição de "emergente" para "industrializado". Entre diversos outros, Detlef Nolte, do Instituto Alemão de Estudos Globais, insiste que "reduzir a diferença entre ricos e pobres é ainda o maior desafio para o Brasil se tornar realmente um país desenvolvido". DIANTE DA GUERRA CAMBIAL Martin Wolf dedicou a sua coluna de ontem no "FT" e uma longa entrevista ao "Valor" para comentar a "guerra cambial mundial", denunciada pelo ministro Guido Mantega, e os riscos para os emergentes. Em suma, ele avalia que o Brasil terá inevitavelmente de administrar o ingresso de capital, para evitar a próxima grande crise que, diz, deve ter como palco um país em desenvolvimento inundado por recursos externos. Por outro lado, conforta ele, "o consumo interno será a grande saída para sustentar o crescimento". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Tucano usa servidores para encher comício Próximo Texto: 2º turno explicita dúvidas, diz Caetano Índice | Comunicar Erros |
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