São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Consulado americano relaciona imigrantes libaneses a Hizbollah

DE BRASÍLIA

Correspondência do consulado americano em São Paulo alerta para a possibilidade de imigrantes libaneses no Brasil serem ligados ao movimento Hizbollah, organização fundamentalista considerada terrorista por alguns países, como os EUA.
O telegrama, de 20 de novembro do ano passado, diz que a acusação vem de uma entidade chamada Instituto do Futuro, de orientação da comunidade islâmica sunita no país.
Segundo o instituto, alguns imigrantes xiitas chegam ao Brasil com apoio do Hizbollah. Eles recebem da organização um valor estimado de US$ 50 mil para abrir um negócio e os lucros são enviados para sustentar o Hizbollah no Líbano.
Sob o título de "os radicais", o telegrama diz que, apesar de a maioria dos muçulmanos no Brasil serem moderados, há radicais.
O consulado diz estimar que 20 mil imigrantes são xiitas que seguem o Hizbollah e que moram sobretudo na região de Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira.
Segundo o comunicado, alguns integrantes da comunidade islâmica no Brasil expressam uma atitude de antiamericanismo. O telegrama cita o Sheik Yamani, 31, da mesquita de Londrina, que teria dito que nunca foi provado o envolvimento de Osama Bin Laden nos ataques de 11 de setembro.
O consulado comenta que Yamani segue uma corrente conservadora do islamismo.


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