São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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Nomeação devolve deputado do castelo à Câmara

Suplente, Edmar Moreira ganha vaga após definição de secretariado de Anastasia em MG

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O governador reeleito Antonio Anastasia (PSDB-MG) colocará à frente das 22 secretarias do governo de Minas 14 pessoas com vinculações partidárias. Entre elas estão dez deputados estaduais e federais, o que abriu vaga para o deputado do castelo, Edmar Moreira (PR), seguir no Congresso.
Essa é formação de primeiro escalão do Executivo mineiro com mais políticos na composição desde a chegada do tucano Aécio Neves ao governo de Minas, em 2003. Em 2007, no começo da segunda gestão aecista, foram nomeados sete secretários com vinculações partidárias.
Ao anunciar ontem o secretariado, Anastasia (afilhado político de Aécio) rejeitou a classificação do perfil dos nomeados como mais político do que técnico. "Sempre achei muito artificial essa distinção", afirmou.
O perfil político é o primeiro passo do grupo de Aécio para aplicar a tese da "união de Minas" em torno de uma eventual candidatura presidencial mineira em 2014.
Dessa forma, Anastasia formou seu secretariado com a representação de nove partidos, abrindo ainda vagas para seis suplentes de deputados estaduais e quatro de federais assumir ou manter seus mandatos legislativos, caso de Edmar Moreira.
Ao assumir a Corregedoria da Câmara em 2009, Edmar atraiu atenção pelo castelo que havia construido em Minas. Ele deixou o cargo em meio a acusações de mau uso de verba, mas manteve o mandato. No último pleito, não se elegeu.

SINDICATOS
Na linha de ampliação das relações com sindicatos, como prega Aécio, Anastasia criou a pasta do Trabalho e Emprego e nomeou um deputado estadual do PDT como titular. Com isso, abriu vaga para o sindicalista Luiz Carlos Miranda, ligado à Força Sindical, assumir vaga no Legislativo.
O homem forte da relação política nas duas gestões de Aécio, o tucano Danilo de Castro, será mantido na Secretaria de Governo. Andréa Neves, irmã de Aécio, continuará à frente do Servas, serviço social voluntário.
Nas gestões do irmão, Andréa comandou o núcleo de comunicação do governo, que apontava as diretrizes e planos de comunicação.


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