São Paulo, segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Al Jazeera e a revolução Sexta, ao se evidenciar o domínio da Al Jazeera na cobertura do Egito, o "New York Times" lançou um ataque ao canal árabe, que é "agressivo e militante" contra "alinhados ocidentais". Dia seguinte, admitiu que "espectadores ávidos em toda a região _e no mundo_ assistem aos protestos na Al Jazeera". Ontem, o canal foi "banido", como destacaram os sites ocidentais. Não deu certo, a Al Jazeera espalhou seus acessos de satélite e web -e "não foi detida pelo freio egípcio". Mostrou ao vivo a pressão dos jatos na praça Tahrir, o esforço do regime para emplacar novo general e, por fim, a ascensão de ElBaradei como líder da oposição, com apoio da Irmandade Islâmica. Nos EUA como no Brasil, as principais operadoras de TV paga não permitem acesso à Al Jazeera.
General "NYT", "Wall Street Journal" e outros americanos apostaram ao longo do dia no general Suleiman, nomeado "vice". Ele "abre possibilidades", já atua como "interlocutor dos EUA", embora "agrade aos militares, não às massas". Fim do dia, no "NYT" como no "WSJ", "Em júbilo, manifestantes aclamam ElBaradei", opositor. Momento "Guardian" e Reuters destacaram análise de professor da London School of Economics, dizendo ver "o momento Berlim do mundo árabe", com "queda do muro autoritário". Já a Al Jazeera, ouvindo analistas árabes, comparou o apoio americano ao ditador egípcio com o apoio anterior dado às ditaduras militares latino-americanas.
// DILMA & CRISTINA A presidente faz sua primeira viagem ao exterior e foi manchete de domingo no "Clarín", "Dilma traz apoio do Brasil, mas marca diferenças", submanchete no "La Nación", "Ninguém pode afirmar que [o real] não vai se desvalorizar", e capa inteira no "Página/12", "A relação com a Argentina é especial e estratégica". Ela deu longa entrevista aos três jornais, sobre Unasul e Mercosul, EUA e China, Cuba e Irã.
Com enviado, a BBC cobriu o longo rali que abriu a segunda rodovia inter-oceânica em menos de um mês na América do Sul
// WIKILEAKS VS. JORNAIS "NYT" e "Guardian" postaram os prefácios e lançam hoje seus livros sobre WikiLeaks, no que a organização vê como "ataques": "Segredos Abertos: WikiLeaks, Guerra e Diplomacia Americana" e "WikiLeaks: Dentro da Guerra de Julian Assange ao Sigilo". Em reação, a organização editou seu próprio livro, "A Era do WikiLeaks", de Greg Mitchell, ex-editor do "Editor & Publisher". E a alemã "Der Spiegel" lançou "WikiLeaks: Inimigo Público nº 1", postando prefácio com a denúncia de que "NYT" e "Guardian" resistiram à participação dos outros jornais na divulgação.
// ASSANGE VS. ZUCKERBERG Há um mês, o "Saturday Night Live" apoiou Assange, do WikiLeaks -que "dá informações sobre corporações de graça" e é tido como "vilão" enquanto Mark Zuckerberg, do Facebook, "dá as suas informações para corporações por dinheiro" e é "homem do ano". Anteontem, Zuckerberg reagiu ao vivo, no "SNL", ajudando na promoção do filme "A Rede Social". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Estreia: Ao deixar hospital, Tiririca diz que quer vaga na Comissão de Educação Próximo Texto: Foco: Campello, Palocci e Belchior dão as cartas no Planalto Índice | Comunicar Erros |
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