São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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FOCO

Choro, fotos e desmaio marcam velório no Palácio do Planalto

Para aposentada, Alencar foi exemplo para que continuasse lutando contra câncer

DE BRASÍLIA

Choro, fotos, furo do bloqueio da segurança e desmaio marcaram o dia no Palácio do Planalto, durante o velório do vice-presidente José Alencar.
A ex-servidora pública federal Marlene Celestino de Araújo atravessou a faixa de segurança que separava o público do caixão e colocou um terço nas mãos de Alencar. Depois, abraçou a viúva, Mariza Gomes da Silva.
Marlene disse que conviveu com o vice no período em que trabalhou na Secretaria das Mulheres, em um dos anexos do Planalto.
"Eu fiz muita novena para ele não morrer", afirmou.
Já a aposentada Ezimar Vieira dos Santos, uma das mais emocionadas, disse que também luta contra um câncer no intestino há quatro anos -mesma doença que vitimou Alencar.
Para ela, o vice é um exemplo para que ela continuasse lutando. "Eu tenho sofrido tanto, sei o quanto ele sofreu. Ele foi um grande herói", disse a aposentada, que completou 51 anos ontem.
Entre os visitantes também havia muitas crianças.
Alguns admiradores do político aproveitaram para tirar fotos posando em frente ao caixão.
A visitação ao público foi aberta às 12h30, e a previsão era de que o velório permaneceria aberto até as 23h.
Por volta das 13h20, um incidente: um dos cadetes da Marinha que fazia a segurança no salão nobre do Palácio do Planalto desmaiou após uma crise de pressão baixa.
O desmaio ocorreu logo após a cerimônia religiosa. Médicos chegaram a fazer uma massagem cardíaca no cadete, ao lado do corpo do vice-presidente.
Após cinco minutos, o cadete foi retirado do local em uma cadeira de rodas, mas ainda inconsciente. Depois, recuperou-se.


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