São Paulo, sábado, 31 de julho de 2010 |
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Painel RANIER BRAGON (interino) - painel@uol.com.br Arranjo no ninho Depois da onda de críticas internas por supostamente não se engajar na campanha de José Serra
(PSDB), Aécio Neves negociou ontem um pacote para
tentar ajudar o candidato tucano à Presidência que
vai além de comitês "anti-Dilmasia" no interior de Minas. A campanha de Serra quer que Aécio apareça ao
lado dele fora do Estado para tentar passar a imagem
de união. Também avalia gravar um jingle exclusivo
para Minas, reforçando o voto no 45 para presidente. Cenário Segundo o último Datafolha, Serra tem 38% das intenções de voto em Minas, contra 35% de Dilma Rousseff (PT). Balanço Aécio Neves e Indio da Costa, vice de Serra, se reúnem segunda-feira à noite, no Rio, para discutir estratégias para a campanha de Serra no Sudeste. Plano de voo Serra, que cancelou ida a Petrolina (PE) programada para hoje sob o argumento de que precisava de tempo para se preparar para o debate de quinta na Band, estará em Caxias (RJ), numa caminhada com Indio. Afago? De Lula anteontem, em Porto Alegre, em meio a elogios a Tarso Genro, candidato do PT no Estado e ex-ministro da Educação no seu governo: "Este companheiro levou para trabalhar com ele um gênio chamado Fernando Haddad, que certamente passará para a história como o melhor ministro da Educação deste país". Aplicação Lula editou medida provisória anteontem abrindo crédito extraordinário de R$ 410 milhões para o programa anticrack lançado pelo governo. Dilma tem como uma de suas principais promessas de campanha o combate à droga. Matemática O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez graça sobre a proposta da campanha de Dilma de divulgar como programa de governo um documento com "13 compromissos para o Brasil", numa referência ao número usado pelo PT. "Eu sugiro o seguinte: coloca os 13 compromissos do PT e acrescenta dois do PMDB. Daí dá 15", disse. Quinze é o número do PMDB. Sob pressão A pedido de Lula, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT), tentará votar na próxima semana, de "esforço concentrado" na Câmara, os ajustes no tratado de Itaipu. A revisão, que pode triplicar o valor anual que o Brasil paga ao Paraguai pela compra da energia excedente da hidrelétrica, é criticada pela oposição. A discussão vai respingar na campanha eleitoral, prometem PSDB e DEM. Por escrito A próxima etapa da articulação para a aproximação de Dilma com os evangélicos prevê a produção de material de campanha específico a ser distribuído aos fiéis. A ideia é colocar no papel algo como o que foi dito pela candidata no último sábado, em encontro com representantes das igrejas, quando ela citou passagens bíblicas e disse ser "a favor da preservação da vida". Linha auxiliar Depois do evento de Dilma com evangélicos em Brasília, o vice Michel Temer (PMDB) foi ontem representar a petista num evento em São Paulo com mulheres de pastores. Uai, sô! Do presidente do PT, José Eduardo Dutra, ontem no Twitter: "Indo do Rio pra Curitiba. Tem coisa mais chata do que aeroporto? O pior é que eu não perco a mania mineira de chegar duas horas antes..." com SILVIO NAVARRO e LETÍCIA SANDER tiroteio Lula começa a se despedir no melhor estilo do seu governo: nomeando apaniguados para cargos públicos como moeda eleitoral. DO DEPUTADO JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM-BA), sobre a nomeação de um aliado de Hélio Costa (PMDB), palanque de Dilma Rousseff em Minas, para a diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). contraponto Graves e agudos
A candidata à Presidência Marina Silva (PV) iniciava ontem sua fala na reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Natal,
quando a voz falhou. A senadora tentou novamente,
saudou os presentes, mas a rouquidão persistiu. |
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