São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2011

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Relator do caso critica absolvição da parlamentar

DE BRASÍLIA

Relator do processo contra Jaqueline Roriz (PMN-DF) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) criticou a absolvição da colega.
Ele questionou se haveria a mesma atitude do plenário se fosse descoberto que algum deputado "estuprou".
"Se viéssemos a saber no dia de hoje, por imagens de vídeo, que determinado parlamentar praticou pedofilia, que ele matou, que ele estuprou, o que essa Casa iria dizer à sociedade brasileira?", afirmou o tucano.
Ainda na opinião de Sampaio, o caso de Jaqueline era passível de perda de mandato, principalmente pelo fato de o vídeo em que a deputada aparece recebendo dinheiro ter sido divulgado apenas após as eleições de outubro do ano passado.
Os eleitores não conheciam, disse, as suspeitas de irregularidades antes de terem votado. Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) "o Legislativo é novo, mas as velhas práticas continuam".
Pela manhã, cerca de 50 manifestantes "limparam" o Congresso, com sabão e água, fazendo um apelo pela cassação da parlamentar.
Apesar do resultado pela absolvição da deputada, apenas um parlamentar falou em plenário defendendo-a: Vilson Covatti (PP-RS).
Ao final, a parlamentar foi aplaudida por pessoas que acompanhavam a sessão.
Por meio de sua assessoria, a filha do ex-governador Joaquim Roriz se disse "satisfeita" com o desfecho. Ela deixou o plenário antes de ser proclamado o resultado.
No ano passado, Roriz tentou disputar o governo do Estado, mas renunciou devido à incerteza sobre a vigência da Lei da Ficha Limpa.


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