São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
FOCO Mãe de suposto filho de Chatô nega parentesco com jornalista
RODRIGO RÖTZSCH DO RIO Nilson Gomes Bandeira, que tenta na Justiça do Rio ser reconhecido como herdeiro de Assis Chateaubriand, o Chatô (1892-1968), não é filho do empresário, e sim de um homem chamado Horácio Bandeira de Mello. Quem afirma isso é a própria mãe de Nilson, Maria José Ribeiro da Silva, 81, em declaração juramentada obtida pelo advogado João Frederico Trotta, que representa a filha de Chatô e o espólio de um de seus filhos no processo de inventário do fundador dos Diários Associados. Em declaração firmada em 19 de agosto deste ano, Maria José garante que Nilson "é filho biológico do senhor Horácio Bandeira de Mello" e que "nunca manteve relacionamento" com Chatô. Trotta busca agora documento em que Horácio, já morto, teria reconhecido a paternidade de Nilson e de outros quatro filhos de Maria José, de quem foi companheiro entre 1948 e 1967 -Nilson nasceu em 1951. Ele avalia porém que o documento de Maria José "por si só é suficiente para demolir completamente toda a farsa encenada pelo mesmo". A Folha procurou o advogado de Nilson, Wagner Marcio Costa, que se disse "atônito" com a declaração. Disse que falaria com seu cliente e pediu à reportagem que voltasse a contatá-lo, mas não atendeu mais as ligações. Em entrevista anterior à Folha, Nilson disse que sua mãe não confirma a paternidade porque "hoje ela é crente", e ele seria fruto de um relacionamento extraconjugal. Ele entrou na Justiça em 2010 para ser reconhecido como herdeiro de Chatô, para ter acesso a 25% dos bens, estimados em R$ 1 bilhão. Texto Anterior: Outro lado: Político nega que verba tenha sido desviada Próximo Texto: Assessoria da campanha de Cabral ganhou sem licitação Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |