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Testemunhas divergem em ação contra ex-prefeito de Miguelópolis

Cristiano Moura é suspeito de usar verba em casa de prostituição

DE RIBEIRÃO PRETO

Duas testemunhas ouvidas ontem no processo criminal contra o ex-prefeito de Miguelópolis, Cristiano Barbosa Moura, apresentaram versões conflitantes no caso em que o ex-chefe do Executivo é acusado de uso irregular de dinheiro público.

Eleito em 2004 pelo PSDB, Moura ocupou o cargo até o fim do mandato, em 2008.

Em maio do ano passado, o Ministério Público ingressou com denúncia acusando o ex-prefeito de apresentar notas de locais que funcionam como casas de prostituição para justificar gastos de hospedagem e alimentação.

De acordo com o promotor Frederico Francis Mellone de Camargo, são 11 notas fiscais de estabelecimentos do tipo, localizados em Ribeirão Preto e em São Paulo -os documentos totalizam R$ 2.600.

As notas foram entregues à Promotoria pela atual administração municipal, segundo afirmou Camargo.

O promotor disse que, em audiência do caso ontem, uma das testemunhas, um ex-segurança de Moura, afirmou que o prefeito frequentava as casas de prostituição em viagens oficiais da prefeitura.

Segundo Camargo, o segurança já havia dado a mesma versão em depoimento durante o inquérito policial.

Já outra testemunha, que atuava como motorista do ex-prefeito, disse que viajava com Moura frequentemente e negou que ele tenha visitados os locais de prostituição.

Agora, segundo o promotor, outras testemunhas ainda serão ouvidas no caso, além do próprio prefeito.

Um exame grafotécnico também será realizado para verificar se são do prefeito os vistos existentes nas notas.

A Folha não conseguiu localizar o ex-prefeito no fim da tarde de ontem. De acordo com o promotor, Moura nega as irregularidades -o prefeito afirma que as notas fiscais foram "plantadas" contra ele e que o ex-segurança mente.

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