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Ribeirão

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Greve de ônibus chega ao terceiro dia

Nova assembleia a ser realizada hoje, às 6h, deve colocar fim à paralisação em Ribeirão, segundo o sindicato

Cidade viveu ontem transtornos no trânsito; com o dobro de chamados, táxis atrasam clientes

DANIELA SANTOS JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

A greve dos motoristas entra hoje no terceiro dia, mas pode terminar em assembleia dos trabalhadores que vão discutir, por volta das 6h, a nova proposta feita pelo consórcio Pró-Urbano, responsável pelo transporte coletivo.

Em audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em Campinas, os patrões ampliaram a proposta feita anteontem. Dessa vez, segundo o presidente do Seturp (Sindicato dos Empregados das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão), João Henrique Bueno, a greve deve acabar.

Ele classificou a proposta como "muito boa". Os patrões ofereceram 9% de aumento sobre os salários e 15% de reajuste do PLR --ontem foi oferecido 9% para a Participação nos Lucros e Resultados do consórcio.

Bueno diz que a tendência é que os motoristas aceitem a proposta, diferentemente do que se deu ontem (leia texto nesta página).

CONGESTIONAMENTOS

Como a cidade enfrentou ontem mais um dia sem os ônibus, a greve provocou transtornos no trânsito e atrapalhou a vida de quem depende do transporte coletivo: excesso de veículos, congestionamentos ainda maiores em pontos já críticos e mototáxis mais caros.

A Coopertáxi recebeu cerca de mil chamadas entre as 6h e o meio-dia, o dobro do normal. A cooperativa, que tem 80 veículos, admitiu que houve demora para os carros chegarem aos clientes devido à excessiva procura e, também, ao trânsito caótico.

Vias como a Martinico Prado, a Francisco Junqueira, a Amin Calil, a Independência, a Meira Júnior e a avenida do Café registraram congestionamentos além do normal.

Segundo a prefeitura, 120 mil pessoas são prejudicadas sem os 346 ônibus que circulam nas 117 linhas.

Para não perder o dia de trabalho, o jeito para alguns dos moradores foi improvisar com caronas. A auxiliar de cobrança Daniela Greppi, 32, mudou a rota diária para buscar cinco colegas na rodoviária central --quatro deles foram apertados no banco de trás de um Gol.

Uma empresa de telemarketing adotou outra alternativa para não ficar sem o serviço dos colaboradores. Uma van foi contratada para buscar os funcionários.

O atendente José Ailton Pereira Rossiter, 36, disse que a decisão foi tomada no dia anterior, quando a notícia de que a greve se prolongaria surgiu no trabalho.

Já algumas empregadas domésticas viveram ontem seu "dia de madame".


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