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Assembleia que recusou reajuste de 9% foi polêmica
DE RIBEIRÃO PRETOA assembleia que decidiu pela manutenção da greve dos motoristas ontem de manhã, em frente ao sindicato da categoria, teve um momento de polêmica.
Por volta das 5h50, o presidente do sindicato dos motoristas, João Henrique Bueno, perguntou quem aceitava o reajuste salarial de 9% oferecido pelo consórcio Pró-Urbano, responsável pelo transporte coletivo de Ribeirão. Uma minoria levantou os braços.
Em seguida, ele questionou quem dos trabalhadores presentes era contra a proposta e, consequentemente, a favor da continuidade da paralisação. A maioria concordou.
Nesse momento, depois de fazer um discurso, Bueno disse que precisaria fazer nova votação, por meio de cédulas, porque não conseguiu identificar quantos eram a favor e quantos eram contra a proposta.
Alguns dos motoristas discordaram e disseram que não havia dúvida de que a maioria defendia a manutenção da greve.
Pediram para a reportagem da Folha mostrar a foto com os trabalhadores de braços levantados.
Bueno reavaliou sua declaração e disse ter desistido de nova votação. Afirmou que seus companheiros comprovaram a negativa dos motoristas à proposta.
