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Defesa pede para atirador não se entregar

Ex-aluno que atirou 3 vezes em alojamento do campus 1 da USP São Carlos está foragido desde 28 de agosto

Advogado alega querer obter informações do caso com a polícia antes de Alexandre Rocha Lima se apresentar

DE RIBEIRÃO PRETO

O ex-aluno da USP São Carlos Alexandre José Coutinho da Rocha Lima, 23, que invadiu um alojamento do campus 1 na semana passada e atirou contra quatro estudantes que estavam no local, recebeu pedido de seu advogado para não se entregar.

De acordo com o advogado Samuel dos Santos Gonçalves, que assumiu o caso ontem, por enquanto ele tem somente relatos feitos pelo ex-estudante e as informações que a imprensa divulgou sobre o caso.

Gonçalves, que é de São Paulo, cidade natal do ex-estudante, disse que procurará a Polícia Civil de São Carlos e o Fórum na segunda para ter mais informações do caso.

"Preciso saber quais foram os fundamentos do pedido da prisão temporária. Enquanto isso, pedi para ele não se entregar", afirmou.

Com essa decisão, Lima pode se apresentar à polícia na semana que vem.

Em março, Lima registrou um boletim de ocorrência na delegacia acusando oito estudantes da universidade de estupra-lo durante o trote de recepção aos calouros no alojamento. A polícia transformou o caso em termo circunstanciado de injuria, por falta de provas.

Alegando falta de empenho das autoridades e de estar sofrendo bullying de ex-colegas da universidade após o trote, Lima voltou ao alojamento no último dia 28 de agosto e disparou três vezes contra os estudantes que ali estavam, por "vingança".

Em abril, ele se desligou da universidade, onde cursava licenciatura em ciências exatas. Antes disso, passou por análise com psiquiatra da USP. Segundo Lima, ele chegou a tomar antidepressivos.

O ex-estudante disse que gravou o áudio da ocorrência e negou a intenção de matar. "Só queria dar um susto neles [nos universitários]", afirmou à Folha, por telefone.

A Polícia Civil informou que não conseguiu contato com Lima, mas teve conhecimento que ele está fora de São Carlos.

Um inquérito policial foi instaurado e a Justiça determinou a prisão temporária do o ex-aluno da USP no último dia 30 de agosto.


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