Outro lado

Estado diz que criou grupo para discutir o atendimento médico

A SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) informou, por meio de nota, que foi constituído um grupo de trabalho para discutir como será efetuado o atendimento médico aos presos a partir do ano que vem.

O grupo é formado por integrantes das secretarias da Casa Civil e Saúde, além da própria SAP. A expectativa, diz a nota, é que os serviços sejam "bem melhores que os atualmente existentes".

Sobre o caso específico de Araraquara, a SAP informou que existem no quadro de servidores efetivos da penitenciária cinco médicos.

A falta de profissionais foi causada porque desses, segundo afirma a secretaria, quatro tiraram licença para tratamento de saúde e o quinto estava em licença-prêmio.

A SAP diz que não houve problemas para os presos, que foram atendidos por enfermeiros ou, em casos mais graves, levados para unidades de saúde do município.

A Folha procurou o Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo, que disse não ter conhecimento sobre o caso, mas que não concorda com atitudes de descumprimento de carga horária.