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Ribeirão

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Greve dos bancários prejudica comércio e correntistas da região

Lojistas da cidade registram queda nas vendas, e consumidores enfrentam filas

DE RIBEIRÃO PRETO

A greve nacional dos bancários, que completa 22 dias hoje, tem causado prejuízos aos correntistas e ao comércio de Ribeirão. A paralisação é considerada a maior dos últimos 20 anos, segundo a direção do sindicato na região.

Os serviços personalizados estão suspensos em 206 agências de 44 municípios do nordeste paulista --52,7% do total, segundo o sindicato.

Só é possível atendimento nos caixas eletrônicos, o que requer paciência por causa das filas, que também são notadas nas lotéricas.

De acordo com a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), o comércio depende de operações financeiras constantes e a greve dos bancários afeta as vendas, pois dificulta o acesso do consumidor ao dinheiro nas agências.

O comerciante Ricardo Kato, 49, foi um dos afetados. Ele tem uma loja de roupas infantis e disse que grande parte de sua clientela é formada por pessoas com mais idade. "Elas necessitam do serviço na boca do caixa [não os bancos eletrônicos]. Sem dinheiro, elas não compram."

Quem foi ao banco nas últimas semanas para fazer o recadastro de aposentado, como José Rosário, 80, ou dar entrada no fundo de garantia, como a balconista Maria Oliveira, 40, perdeu tempo.

Em algumas agências, foi impossível até concluir transações de depósito em dinheiro. O problema levou a universitária Lívia de Oliveira Correa, 23, a uma casa lotérica. Não teve como evitar uma fila de 20 pessoas.


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