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Creches não terão verba maior em 2014

Mesmo com pressão judicial por vagas, Prefeitura de Ribeirão destinará quase o mesmo que o atual Orçamento

Escolas filantrópicas reclamam de atraso no repasse de subsídio municipal; prefeitura nega haver demora

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Mesmo pressionada com ações judiciais por vagas em creche e atrasando pagamento a escolas filantrópicas, a Prefeitura de Ribeirão Preto decidiu manter praticamente igual o Orçamento que vai destinar em 2014 à educação infantil --creches e pré-escolas para crianças de até cinco anos de idade.

A prefeitura prevê investir R$ 172,010 milhões no ensino infantil. O valor é bem próximo aos R$ 171,891 milhões projetados neste ano.

A demanda por vagas em creche, porém, não acompanha a oferta da prefeitura.

Só o Ministério Público Estadual, neste ano, conseguiu via ação na Justiça obrigar a prefeitura a matricular 259 crianças em sua rede.

A fila de espera por creches é uma incógnita na gestão Dárcy Vera (PSD). Desde que assumiu, em 2009, a Secretaria da Educação não responde questionamento da Folha sobre a demanda na área.

Já a Prefeitura de São Paulo informa a demanda mês a mês em seu site: em agosto, por exemplo, eram 147,2 mil crianças sem creche.

Como o município não tem vagas em seus prédios próprios, a prefeitura faz convênio para que entidades também matriculem crianças. As 22 conveniadas atendem 3.000 alunos.

As creches filantrópicas que recebem subsídio da prefeitura reclamam do atraso de até um mês no repasse.

A demora tem ocorrido desde junho, segundo instituições ouvidas pela Folha.

Na creche Nave da Saudade, o pagamento de agosto só ocorreu no fim de setembro. É o pior atraso se comparado aos últimos prefeitos, diz Edna de Oliveira, coordenadora da creche.

"Você trabalha em cima do muro. Fica pensando: e o mês que vem, como será?", disse.

O Ministério Público informou que vai monitorar a situação, mas que poderá tomar medidas caso o atraso nos repasses afete a qualidade do ensino infantil.

Além da fila, a prefeitura também não respondeu à Folha a razão de o Orçamento para o ensino infantil ser o mesmo para 2014. O município nega que haja atraso no repasse.


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