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Professores concursados vão à Justiça para serem efetivados Segundo eles, prefeitura usa temporários para 'tomar' as vagas COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETOProfessores da rede municipal aprovados em concurso público há três anos para os anos iniciais do ensino fundamental (vagas chamadas de P1) dizem que vão entrar na Justiça contra a Prefeitura de Ribeirão para que sejam efetivados. Eles denunciam suposta ilegalidade em contrato de professores emergenciais, que estariam "tomando a vaga" dos aprovados em 2008. Isso porque a rede tem 606 efetivos e 301 emergenciais no P1, desobedecendo o Estatuto do Magistério Público Municipal, que determina que o número de emergenciais não ultrapasse 15% do total de efetivos. Os números foram informados em ofício pela própria Secretaria da Educação à Ouvidoria do Cedhep (Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Ribeirão Preto), que decidiu questionar a administração após denúncia de duas professoras. A mesma denúncia foi encaminhada ao Sindicato dos Servidores Municipais e ao Conselho Municipal de Educação, que também questionou a prefeitura. Segundo o professor Leandro Alcasar Rodrigues, um dos autores da ação, o concurso público contou com cerca de 6.000 inscritos e aprovou 869. Desde então, a prefeitura convocou 364 professores e, desses, 308 foram efetivados. "Nós só queremos o que é nosso de direito." Em ofício, a secretaria informou ao Cedhep que possui cerca de mil professores emergenciais. De acordo com a legislação, eles só podem ser contratados para um período máximo de dois anos e em caráter excepcional. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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