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Ribeirão

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Parque Curupira está há 1 mês sem água

Problema atinge três dos quatro bebedouros do local, que recebe em média 2.000 pessoas por dia em Ribeirão

Prefeitura afirma que o problema só deve ser resolvido após troca de bomba d'água, prevista para ocorrer em 15 dias

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Com uma média diária de 2.000 visitantes, o Parque Luiz Roberto Jabáli, o Curupira, na zona leste de Ribeirão Preto, está sem água na maioria de seus bebedouros há cerca de um mês.

O parque de 150 mil m2, um dos maiores e mais importantes espaços de lazer da cidade, tem apenas quatro bebedouros, que ficam em pontos opostos. Três deles estão sem funcionamento.

A Folha foi ao parque na última sexta-feira e ontem e constatou que os dois equipamentos instalados na parte superior estão sem operação e um aparelho, próximo à entrada, estava sem água.

Uma das principais queixas dos frequentadores que constatam a falta d'água é o risco de não se hidratarem corretamente após uma atividade física numa cidade em que, nesta época, a temperatura ultrapassa quase que diariamente a marca de 30ºC.

O carteiro Uberlando Sousa Ramos, 37, que costuma ir todos os domingos ao parque para fazer caminhadas, disse que há um mês os bebedouros da parte superior estão quebrados.

"Depois da subida íngreme até aqui, muita gente já está com sede. Deveriam ser consertados o mais rápido possível." O relato se repete com outros feitos à reportagem por usuários do Curupira, inaugurado há 13 anos.

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou, por meio de sua assessoria, que a falta d'água nas torneiras e bebedouros do parque ocorre devido à manutenção de uma bomba, problema que deve ser resolvido em 15 dias (leia texto nesta página).

Já acostumados com a falta de água no parque, alguns frequentadores vão para o local prevenidos.

O empresário André Victorio, 40, que caminha diariamente por recomendação médica, leva dinheiro para comprar água numa lanchonete.

"Todo dia trago dinheiro porque sei que não tem água. Poderiam melhorar a manutenção e, pelo menos, oferecer água aos frequentadores", disse Victorio.

A contadora Carine Zilmer, 32, também leva uma garrafa d'água quando vai com o filho de quatro anos ao parque.

"Aos domingos o parque está sempre cheio e você ter um bebedouro para todas essas pessoas é até falta de respeito", afirmou.

FECHADO

O problema do Curupira, no entanto, não é o único envolvendo parques da cidade.

O Roberto de Mello Genaro, por exemplo, está fechado há dois meses --foi interditado após um temporal causar o deslizamento de pedras.

A prefeitura ainda não tem previsão de reabertura do local. Uma licitação será aberta para executar as obras.

Anteontem, o parque Maurilio Biagi fechou mais cedo após a queda de oito árvores (leia texto nesta página).


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