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Obra antienchente acaba só em fevereiro

Apesar da promessa de entrega neste ano, terceira etapa na av. Jerônimo Gonçalves será concluída no ano que vem

Chuvas e tráfego de carros explicam atraso, diz prefeita; empresa alega dificuldade com cabos de fibra ótica

Edson Silva/Folhapress
Operários trabalham em obra de combate a enchentes na avenida Jerônimo Gonçalves, próximo ao CPC e à rodoviária
Operários trabalham em obra de combate a enchentes na avenida Jerônimo Gonçalves, próximo ao CPC e à rodoviária

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar da promessa da prefeitura de conclusão até dezembro, a terceira etapa das obras antienchentes só será entregue em fevereiro do ano que vem -caso o cronograma da administração seja cumprido desta vez.

O trecho em atraso, sob responsabilidade da empresa Leão Leão, é também o mais populoso e o mais próximo do comércio de rua, da rodoviária e do CPC (Centro Popular de Compras).

Comerciantes do entorno reclamam que os transtornos gerados pela obra afetaram até 20% as vendas.

A obra, iniciada em julho deste ano, vai da rua Martinico Prado até um pouco além da rua Florêncio de Abreu. A previsão é de investimento total de R$ 24 milhões.

Como a Folha antecipou em outubro, a promessa da prefeitura de que as obras seriam entregues antes do Natal eram vistas com desconfiança pelos comerciantes

Na época, a prefeitura prometeu a conclusão para o dia 1º deste mês.

No ano passado, também houve atraso -Dárcy Vera (PSD) inaugurou no dia 22 de dezembro, às vésperas do Natal, a segunda etapa da obra.

Segundo a prefeita, que esteve ontem no local, as chuvas de novembro e dezembro atrasaram o cronograma, além do tráfego intenso de carros e da dificuldade de bloquear totalmente as ruas para executar a obra.

A Leão Leão informou, em nota, que a maior parte da obra será concluída ainda neste ano.

VENDAS EM BAIXA

A dificuldade de travessia da rodoviária para a região da Baixada e o transtorno com o trânsito mais lento tem "espantado" fregueses, segundo lojistas.

"As pessoas reclamam da dificuldade para chegar e de não conseguir lugar para estacionar", disse o comerciante José Carlos da Mota, que atua no Mercado Municipal.

Ele calcula que houve queda de 20% nas vendas comparado ao Natal do ano passado.

A passarela sobre o ribeirão Preto, que interligava a rodoviária diretamente ao Mercadão e ao CPC, foi retirada por causa das obras.

A previsão é que uma nova passarela esteja pronta até o Natal, segundo a prefeita.

Vice-presidente do CPC, o boxista Waltencir Rodrigues Batista prevê queda no movimento. As lojas do calçadão, segundo ele, vão fechar às 20h, e não às 22h, como poderia estar ocorrendo neste mês. "Não tem movimento."

TRECHO PRONTO

Com alguns dias de atraso, o que será inaugurado ainda neste mês é o trecho seguinte da obra, da empresa Leão Engenharia, que se estende da rua Lafaiete (próximo à Câmara) até a Ana Neri.

O trânsito será liberado na próxima segunda-feira -a previsão inicial de conclusão era amanhã.

A pedido de Dárcy, a Leão Engenharia decidiu estender o visual de balaústres, em vez de placas de concreto, como barreiras de proteção ao longo do ribeirão Preto.

A alteração do projeto inicial vai incluir também o plantio de palmeiras e paisagismo ao longo do trecho -com a mudança, o canteiro central deixa de ter calçadas.

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