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Ribeirão

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Usina atrasa salários, férias e 13º na região

Sindicatos dizem que problemas afetam 2.250 trabalhadores de indústrias de Pontal e Santa Rita do Passa Quatro

Funcionários, que estão em período de férias ou recesso, aguardam em casa posicionamento de ambas as indústrias

DE RIBEIRÃO PRETO

Funcionários de duas usinas da região de Ribeirão Preto --Carolo e Santa Rita-- estão sem receber salários e 13º, segundo sindicatos da categoria. Em alguns casos, há atrasos também no pagamento das férias de final de ano.

Somente a Carolo, de Pontal, se manifestou, informando que a empresa protocolou um pedido de recuperação judicial. Porém, não deu informações sobre os atrasos.

A usina Santa Rita, de Santa Rita do Passa Quatro, não se manifestou sobre o assunto.

Na usina Carolo, o tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Sertãozinho e Região, Mauro Roberto Bissi, disse que a usina do município de Pontal não pagou os salários do mês passado.

Em alguns casos, a empresa também não quitou a segunda parcela do 13º salário. Ele disse que o problema afeta aproximadamente 1.600 trabalhadores.

Disse ainda que os funcionários vão aguardar até o dia 30 para que a situação seja regularizada.

Se isso não acontecer, há a possibilidade de ser deflagrada uma greve por tempo indeterminado.

"Se a usina não pagar, devemos nos reunir na porta da empresa para conversar e decidir o posicionamento. A paralisação é uma das possibilidades, a não ser que a empresa se manifeste até o dia 30 [de janeiro]", disse Bissi.

DISPENSA

Na usina Santa Rita, o sindicato da categoria informou que a empresa dispensou os funcionários até a próxima sexta-feira para dar um posicionamento sobre os atrasos.

De acordo com Raimundo Vilasboas de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Santa Rita do Passa Quatro e Região, estão atrasados os pagamentos de salários de dezembro e as férias de quem saiu de descanso no final do ano.

O problema, de acordo com ele, afeta cerca de 650 funcionários da usina.

"Vamos aguardar o pagamento até sexta-feira [dia 24]. Enquanto isso, os funcionários vão esperar em casa. Se não houver o depósito, vamos nos reunir em assembleia e decidir se vai ter greve", afirmou Oliveira.

Em ambas as usinas, os atrasos afetam trabalhadores dos setores de transporte e alimentação.


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