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Ribeirão

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Mesmo com 'ajuda', Ribeirão fica atrás em km de ciclovias

Ranking feito pela Folha com municípios paulistas mostra diferenças

Verba de R$ 9,6 milhões da União prevê 30 km de ciclovias; prefeitura promete mais trechos para meio de transporte

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Enquanto as obras do plano de mobilidade urbana não saem do papel, quem opta por andar de bicicleta em Ribeirão Preto tem poucas opções para transitar de forma rápida e segura na cidade.

Com 7,2 km de ciclovias, a cidade registra atualmente uma malha cicloviária praticamente inexistente. Mais modesta, inclusive, que as de municípios com menor quantidade de habitantes.

Ribeirão está atrás, por exemplo, de cidades menores como Santos (31,6 km de ciclovias), Bauru (17 km), Guarujá (12,9 km), Jundiaí (11,3 km), Mauá (11 km) e São José do Rio Preto (9 km).

E mesmo com a verba federal prevista para ser viabilizada por meio do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê R$ 278,8 milhões para obras de melhorias viárias, Ribeirão ainda terá uma extensão menor de ciclovias do que São José dos Campos, por exemplo.

O município é do mesmo porte e tem, hoje, 50 km destinados às bicicletas. O ranking, elaborado pela Folha a partir dos dados fornecidos pelas prefeituras, reúne municípios com população entre 300 e 800 mil habitantes.

Ribeirão terá, também, menos da metade da estrutura de Sorocaba, que tem a mesma quantidade de moradores, mas que oferece atualmente 110 km de ciclovias à sua população.

No plano de mobilidade, cujas obras ainda não têm prazo para serem iniciadas, a Prefeitura de Ribeirão planeja gastar R$ 9,6 milhões e ampliar em mais 30 km as ciclovias no município. Somados aos 7,2 km já existentes, a cidade teria, em quatro anos, 37,2 km de ciclovias.

Os quilômetros existentes hoje foram implantados na gestão da prefeita Dárcy Vera (PSD). Antes, não havia um centímetro sequer para o tráfego de bikes na cidade.

Apesar dos investimentos feitos até o momento, e dos que estão previstos, Ribeirão ainda assim terá uma quantidade pequena para atender aos usuários de bicicleta de maneira satisfatória, segundo especialistas.

No ano passado, a arquiteta e urbanista Lívia Fornitano Roveri e o professor doutor André Lucirton Costa, da USP de Ribeirão, elaboraram um projeto que prevê mais 82,7 km de ciclovias para a cidade. Ou seja, quase o dobro do que o município terá quando concluídas as obras com dinheiro do PAC.

"A baixa extensão cicloviária disponível, sua não integração e a falta de um plano de mobilidade, impedem atualmente que a bicicleta seja uma alternativa viável de transporte em Ribeirão", diz o estudo dos especialistas.


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